Copa do Mundo de 1994
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Copa do Mundo FIFA de 1994
World Cup '94
A Copa do Mundo FIFA de 1994 foi sediada nos Estados Unidos, apesar da pouca tradição do futebol no país. A Copa de 1994 bateu todos os recordes de público, mantidos até hoje.
Com um futebol extremante eficiente e com um grupo muito unido liderado pelo polêmico craque Romário, a Seleção brasileira conquistou o quarto título mundial.
Foi uma copa de surpresas. A Bulgária que até ali em 6 participações anteriores jamais havia vencido um jogo de Copa do Mundo superou grandes favoritos, sendo a 1ª colocada em um grupo que tinha a Argentina, além de eliminar em um jogo emocionante a Alemanha, até então a Campeã mundial, por 2 a 1 nas quartas de final. Outra surpresa foi a Nigéria, com seu futebol ofensivo. Romênia e Suécia também surpreenderam. Os suecos ficaram com o 3º lugar ao derrotar a Bulgária por 4 a 0.
As eliminatórias para a Copa de 1994 começaram em 1992 e terminaram no fim de 1993.
Duas equipes foram impedidas pela FIFA de participar das eliminatórias. A antiga Iugoslávia, por causa da guerra civil contra a Bósnia, e o Chile, por causa do teatro armado pelo goleiro Roberto Rojas (que fingiu ter sido atingido por um foguete disparado por uma torcedora) no jogo contra a Seleção Brasileira de Futebol no Maracanã pelas Eliminatórias para a Copa de 90.
Pela primeira vez, os países do Reino Unido não se classificaram para a Copa do Mundo. O País de Gales perdeu a vaga para a Bélgica e para a Romênia. A Irlanda do Norte perdeu a vaga para Espanha e Irlanda. A Escócia perdeu a vaga para Itália e Suíça e a poderosa Inglaterra (que tinha Gary Lineker - artilheiro da Copa do México - Barnes, Platt - herói inglês na Copa de 1990, nas quartas-de-final contra Camarões - e Gascoigne), surpreendentemente, perdeu a vaga para Holanda e Noruega.
Na zona sul-americana, a Colômbia surpreendeu a todos ao se classificar vencendo de goleada a Argentina por 5x0, em pleno estádio Monumental de Nuñes, em Buenos Aires.
Quatro equipes se classificaram pela primeira vez para uma Copa: Arábia Saudita, Grécia, Nigéria e Rússia, sendo que a última já havia participado anteriormente integrando a União Soviética.
A Copa foi aberta no estádio Soldier Field, em Chicago, no dia 17 de Junho de 1994, com direito a performance da diva Diana Ross, que chutou para fora uma simbólica cobrança de pênalti. No mesmo dia, aconteceu o jogo de abertura entre a Alemanha (sua primeira Copa reunificada) contra a Bolívia. Os atuais campeões venceram o jogo por um magro 1x0, gol do atacante Jürgen Klinsmann. Nesse jogo, o craque boliviano Marco Etcheverry, que tinha tudo para se destacar, recebeu o primeiro cartão vermelho da Copa ao agredir um jogador alemão, fazendo jus ao apelido de "El Diablo". Os então campeões do mundo ainda empatariam em 1x1 com a Espanha e venceriam com dificuldades a Coréia do Sul por 3x2. Nas oitavas de final, uma heróica vitória de 3x2 sobre a Bélgica e nas quartas, os alemães foram derrotados pela Bulgária, de virada, por 2x1.
A Argentina, que tinha Gabriel Batistuta, Diego Simeone, Claudio Caniggia e Fernando Redondo, caiu prematuramente nas oitavas de final, diante da Romênia de Gheorghe Hagi, Florin Răducioiu e Gheorghe Popescu, por 3 a 2. O escândalo de doping do ídolo Maradona, expulso do mundial, foi supostamente decisivo para o desequilíbrio do time que vinha bem até então, entretanto, a seleção argentina só havia enfrentado times fracos, e Maradona só havia feito um gol, contra a inexpressiva Grécia, na vitória por 4x0, com um hat-trick de Batistuta.
Estreante em copas, a Arábia Saudita mostrou ao mundo do futebol a que veio no terceiro jogo contra a Bélgica. Após receber a bola do campo de sua equipe, Saeed Al-Owairan decidiu partir para cima dos belgas e após driblar meio time, tocou na saída do experiente goleiro Michel Preud'homme, considerado um dos melhores do mundo na época, marcando o mais belo gol do Mundial. Por causa do gol, Owairan ganhou de presente da família real saudita um Rolls Royce (carro mais luxuoso do mundo). Mas, no ano seguinte, ele praticou adultério, um crime muito grave em seu país. Owairan foi julgado, ficou um ano na cadeia e levou sessenta chibatadas (pena máxima nas leis islâmicas) em praça pública, mas retornou ao futebol e participou da Copa de 1998, sem muito sucesso.
País criador dos Jogos Olímpicos de Verão, a Grécia passou despercebida no mundial. Os seus jogos serviram apenas para treinar os adversários na primeira fase, pois nas três partidas que disputou, perdeu ambas e sequer balançou as redes.
A grande decepção da Copa foi a Colômbia. Credenciada por uma implacável goleada contra a Argentina por 5 a 0, pelas eliminatórias, em plena Buenos Aires, os colombianos chegaram aos EUA com status de favoritos. Só que perderam na estréia para a Romênia por 3 a 1 e perderam o rumo na competição. No jogo seguinte fizeram a festa dos anfitriões perdendo por 2 a 1. A solitária vitória sobre a Suíça por 2 a 0 só valeu para cumprir tabela e a seleção sul-americana voltou a sua realidade de equipe de porte médio, e ao retornar, foi muito ameaçada. O zagueiro Andrés Escobar (autor do único gol-contra no torneio) foi assassinado por um apostador que era membro do Cartel de Medellín. Os Estados Unidos, o país-sede do torneio, fizeram boa campanha, terminando atrás dos romenos e dos suíços. A campanha ianque no Grupo A foi a seguinte: empate por 1 a 1 contra a Suíça (o gol norte-americano foi marcado por Eric Wynalda, numa magnífica cobrança de falta), 2 a 1 sobre a Colômbia (gols de Earnie Stewart e Andrés Escobar, contra), num jogo marcado pela espetacular bicicleta dada pelo zagueiro Marcelo Balboa, onde a bola passou raspando o gol de Óscar Córdoba, e uma derrota de 1 a 0 para a Romênia.
Participando de sua primeira Copa, a Nigéria foi a esperança africana da Copa ao estrear com vitória aplicando 3 a 0 sobre a Bulgária. No primeiro gol marcado, o experiente Rashidi Yekini se agarrou á rede e chorou dentro dela, numa cena que correu o mundo. No segundo jogo, derrota de 2x1 para a Argentina, no último jogo de Maradona em Copas. Mas as "Super Águias" venceram a Grécia por 2 a 0 e se classificaram para as oitavas-de-final. Nela, os nigerianos chegaram a abrir o placar com Emmanuel Amunike, mas a Itália empatou, com Roberto Baggio, levando a partida para a prorrogação. Nela, o próprio Baggio marcou de pênalti o gol da dramática vitória italiana.
Mesmo que o jogo entre Rússia e Camarões só tenha servido apenas para cumprir tabela, as duas equipes deixaram da Copa fazendo história com seus atacantes. O russo Oleg Salenko se tornou o primeiro (e único) jogador a marcar cinco gols em uma única partida de Copa do Mundo. Salenko terminou a Copa como artilheiro, ao lado de Hristo Stoichkov, com 6 gols marcados. O camaronês Roger Milla, aos 42 anos e 39 dias de idade, se tornou o jogador mais velho a marcar um gol em Copas. Camarões atravessava uma grave crise financeira, chegando ao ponto de cobrar para dar entrevista aos jornalistas estrangeiros. Aborrecidos com a derrota, a torcida camaronesa decidiu incendiar a casa do veteraníssimo goleiro Joseph-Antoine Bell, que se aposentou após o torneio. Os torcedores apontaram Bell como responsável pela frágil campanha camaronesa.
A Bulgária nunca havia feito uma campanha tão surpreendente como a de 1994. Liderada em campo pelo artilheiro Stoichkov (companheiro de Romário no ataque do Barcelona), a equipe estreou com derrota de 3 a 0 para a novata Nigéria, mas se redimiu ao derrotar a Grécia por 4 a 0 (primeira vitória búlgara em copas) e a Argentina por 2 a 0 na primeira fase. Nas oitavas, um jogo dramático contra o México, Após o empate em 1 a 1, os búlgaros venceram nos pênaltis por 3 a 1, graças as defesas do goleiro Borislav Mikhailov. Nas quartas-de-final, uma vitória emocionante sobre a então campeã Alemanha por 2x1. Mas na semifinal, derrota de 2 a 1 para a Itália e apesar de ter perdido de 4 a 0 para a Suécia na disputa pelo terceiro lugar, os jogadores búlgaros foram recebidos como heróis.
O Brasil, liderado por Romário, dirigido pela dupla Parreira-Zagallo, foi para a Copa de 94 desacreditado pela difícil campanha que quase custou a eliminação nas Eliminatórias. Jogando um futebol burocrático, porém consistente em seu sistema de marcação e obediência tática, a seleção canarinho tinha na dupla de ataque Bebeto e Romário sua principal arma. Mas antes de embarcar para os Estados Unidos, o jovem atacante Ronaldo aceitou participar do videoclipe da música 175 Nada Especial do rapper Gabriel, O Pensador, vivendo um cobrador de ônibus. Na primeira fase, ganhou da Rússia por 2 a 0, de Camarões por 3 a 0 e empatou com a Suécia por 1 a 1. Nas oitavas, ganhou por 1 a 0 dos Estados Unidos em pleno feriado da independência americana. Nas quartas um grande jogo: Brasil e Holanda. A seleção marca 2 a 0 no segundo tempo. A Holanda reage com Dennis Bergkamp e Aron Winter; Branco amplia, 3 a 2 e o Brasil volta às semifinais de uma Copa. A seleção canarinho vence a Suécia com um gol de cabeça do baixinho Romário e 24 anos depois está numa final de copa, novamente contra a Itália. O time de Roberto Baggio teve duas fases distintas: uma campanha razoável na 1ª fase, classificando-se somente no número de gols marcados, em um grupo considerado de nível técnico mediano, com seleções do porte de México, Irlanda e Noruega. Na partida contra a Noruega, houve a expulsão de Gianluca Pagliuca - a primeira expulsão de um goleiro na história das Copas. Já na fase subseqüente, a partir das oitavas, eliminou sucessivamente Nigéria, Espanha e Bulgária, todos por 2 a 1, sempre com Baggio brilhando.
A Copa do Mundo de 1994 teve sua história contada no filme Todos os Corações do Mundo, dirigido por Murilo Salles. Mas, muito antes de seu lançamento, o diretor liberou algumas imagens feitas de outros ângulos de alguns jogos daquele mundial para o programa "Fantástico", da Rede Globo.
A cobertura da TV brasileira foi feitas por Globo, Bandeirantes e SBT. Na Globo, os locutores foram Galvão Bueno, Oliveira Andrade e Cléber Machado, e os comentaristas foram Pelé, Raul Plassmann e Arnaldo Cézar Coelho. Na Band, a narração ficou por conta de Luciano do Valle, Silvio Luiz, Marco Antônio Matos, Jota Júnior e os comentaristas foram Gerson, Rivelino e o recém-contratado Tostão. No SBT, os locutores foram Luís Alfredo, Carlos Valladares e Osmar de Oliveira e os comentaristas foram Telê Santana, Orlando Duarte, Carlos Alberto Torres (capitão do tri em 1970) e Antero Greco. Também no SBT, se destaca também o "amarelinho", uma simpática bolinha amarela que era o mascote das transmissões dos jogos do Brasil na emissora de Silvio Santos. A Manchete também ia fazer parte dessa cobertura, mas, devido aos seus problemas financeiros, teve que ficar de fora, mesmo que a emissora de Adolpho Bloch tenha tido Osmar Santos em seu último ano como locutor.
A final, entre Brasil e Itália, entrou para a história por dois motivos: Primeiro, por fazer surgir a primeira seleção a conquistar o quarto título mundial (ambos os países já tinham ganho três mundiais). Segundo, porque foi a primeira vez que a final de uma Copa do Mundo foi decidida nos pênaltis. O jogo terminou em 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação. A vitória do Brasil veio após uma defesa do goleiro Taffarel e um chute para fora dos italianos Roberto Baggio e Franco Baresi. O Brasil recuperava a coroa e conquistava assim o inédito quarto título da copa do mundo, igualado apenas no mundial de 2006, pela própria Itália, que perdeu para o Brasil nesta final de 1994. O grande destaque da copa foi o "baixinho" Romário, que com seus cinco gols e assistências perfeitas, como aquela em que deu à Bebeto contra os EUA, foi o principal nome brasileiro na Copa. Craque, polêmico, galanteador e boêmio, o baixinho brilhou e confirmou a sua espetácular fase vivida então no Barcelona; a Fifa o escolheu o melhor jogador da Copa de 1994.
Para aproveitar os festejos pela conquista histórica, a equipe decidiu homenagear o piloto brasileiro Ayrton Senna, que morrera dois meses antes num terrível acidente numa corrida de Formula 1 realizada justamente na Itália. A homenagem veio no cartaz que dizia: "Senna, Aceleramos Juntos. O Tetra é Nosso".
Na final o Brasil entrou em campo com: Taffarel; Branco, Aldair, Márcio Santos e Jorginho; Dunga(C), Mauro Silva, Zinho e Mazinho; Romário e Bebeto.
Pasadena, (Los Angeles) | Pontiac, (Detroit) | Palo Alto, (São Francisco) | East Rutherford, (Nova Iorque) |
---|---|---|---|
Rose Bowl | Pontiac Silverdome | Stanford Stadium | Giants Stadium |
Capacidade: 91,000 | Capacidade: 80,000 | Capacidade: 80,000 | Capacidade: 77,000 |
Chicago | Dallas | Boston | Washington DC |
Soldier Field | Cotton Bowl | Foxboro Stadium | RFK Stadium |
Capacidade: 67,000 | Capacidade: 67,000 | Capacidade: 61,000 | Capacidade: 57,000 |
Orlando | |||
Citrus Bowl | |||
Capacidade: 70,000 | |||
Time | Pts | J | V | E | D | GF | GC | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Romênia | 6 | 3 | 2 | 0 | 1 | 5 | 5 | 0 |
Suíça | 4 | 3 | 1 | 1 | 1 | 5 | 4 | 1 |
Estados Unidos | 4 | 3 | 1 | 1 | 1 | 3 | 3 | 0 |
Colômbia | 3 | 3 | 1 | 0 | 2 | 4 | 5 | -1 |
18 de junho de 1994 11:35(horário local)/12:35(horário do Brasil) | Estados Unidos | 1–1 | Suíça | Pontiac Silverdome, Pontiac Público: 63,425 Árbitro: Francisco Lamolina (Argentina) |
Wynalda 45' | Bregy 39' |
18 de junho de 1994 16:35(horário local)/21:35(horário do Brasil) | Colômbia | 1–3 | Romênia | Rose Bowl, Pasadena Público: 91,586 Árbitro: Jamal Al-Sharif (Síria) |
Valencia 43' | Răducioiu 16', 89' Hagi 34' |
22 de junho de 1994 16:05(horário local)/17:05(horário do Brasil) | Romênia | 1–4 | Suíça | Pontiac Silverdome, Pontiac Público: 61,428 Árbitro: Neji Jouini (Tunísia) |
Hagi 36' | Sutter 16' Chapuisat 53' Knup 66' Bregy 72' |
22 de junho de 1994 16:35(horário local)/21:35(horário do Brasil) | Estados Unidos | 2–1 | Colômbia | Rose Bowl, Pasadena Público: 93,689 Árbitro: Fabio Baldas (Itália) |
Escobar 34' (g.c.) Stewart 52' | Valencia 89' |
26 de junho de 1994 13:05(horário local)/18:05(horário do Brasil) | Suíça | 0–2 | Colômbia | Stanford Stadium, Palo Alto Público: 83,401 Árbitro: Peter Mikkelsen (Dinamarca) |
Gaviria 44' Lozano 89' |
26 de junho de 1994 13:05(horário local)/18:05(horário do Brasil) | Estados Unidos | 0–1 | Romênia | Rose Bowl, Pasadena Público: 93,869 Árbitro: Mario van der Ende (Holanda) |
Petrescu 17' |
Time | Pts | J | V | E | D | GF | GC | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Brasil | 7 | 3 | 2 | 1 | 0 | 6 | 1 | 5 |
Suécia | 5 | 3 | 1 | 2 | 0 | 6 | 4 | 2 |
Rússia | 3 | 3 | 1 | 0 | 2 | 7 | 6 | 1 |
Camarões | 1 | 3 | 0 | 1 | 2 | 3 | 11 | -8 |
19 de junho de 1994 16:35(horário local)/21:35(horário do Brasil) | Camarões | 2–2 | Suécia | Rose Bowl, Pasadena Público: 93,194 Árbitro: Alberto Tejada Noriega (Peru) |
Embé 31' Omam-Biyik 47' | Ljung 8' Dahlin 75' |
20 de junho de 1994 13:05(horário local)/18:05(horário do Brasil) | Brasil | 2–0 | Rússia | Stanford Stadium, Palo Alto Público: 81,061 Árbitro: Lim Kee Chong (Maurícia) |
Romário 26' Raí 52' (pen) |
24 de junho de 1994 13:05(horário local)/18:05(horário do Brasil) | Brasil | 3–0 | Camarões | Stanford Stadium, Palo Alto Público: 83,401 Árbitro: Arturo Brizio Carter (México) |
Romário 39' Márcio Santos 66' Bebeto 73' |
24 de junho de 1994 19:35(horário local)/20:35(horário do Brasil) | Suécia | 3–1 | Rússia | Pontiac Silverdome, Pontiac Público: 71,528 Árbitro: Joël Quiniou (França) |
Brolin 37' (pen) Dahlin 59', 81' | Salenko 4' (pen) |
28 de junho de 1994 13:05(horário local)/18:05(horário do Brasil) | Rússia | 6–1 | Camarões | Stanford Stadium, Palo Alto Público: 74,914 Árbitro: Jamal Al-Sharif (Síria) |
Salenko 15', 41', 44' (pen), 72', 75' Radchenko 81' | Milla 46' |
28 de junho de 1994 16:05(horário local)/17:05(horário do Brasil). | Brasil | 1–1 | Suécia | Pontiac Silverdome, Pontiac Público: 77,217 Árbitro: Sándor Puhl (Hungria) |
Romário 46' | K. Andersson 23' |
Time | Pts | J | V | E | D | GF | GC | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Alemanha | 7 | 3 | 2 | 1 | 0 | 5 | 3 | 2 |
Espanha | 5 | 3 | 1 | 2 | 0 | 6 | 4 | 2 |
Coréia do Sul | 2 | 3 | 0 | 2 | 1 | 4 | 5 | -1 |
Bolívia | 1 | 3 | 0 | 1 | 2 | 1 | 4 | -3 |
17 de junho de 1994 14:05(horário local)/16:05(horário do Brasil) | Alemanha | 1–0 | Bolívia | Soldier Field, Chicago Público: 63,117 Referee: Arturo Brizio Carter (México) |
Klinsmann 61' |
17 de junho de 1994 18:35(horário local)/20:35(horário do Brasil) | Espanha | 2–2 | Coréia do Sul | Cotton Bowl, Dallas Público: 56,247 Árbitro: Peter Mikkelsen (Dinamarca) |
Salinas 51' Goikoetxea 55' | Hong Myung-Bo 85' Seo Jung-Won 90' |
21 de junho de 1994 15:05(horário local)/17:05(horário do Brasil) | Alemanha | 1–1 | Espanha | Soldier Field, Chicago Público: 63,113 Árbitro: Ernesto Filippi (Uruguai) |
Klinsmann 48' | Goikoetxea 14' |
23 de junho de 1994 19:35(horário local)/20:35(horário do Brasil) | Coréia do Sul | 0–0 | Bolívia | Foxboro Stadium, Foxborough Público: 54,453 Árbitro: Leslie Mottram (Escócia) |
27 de junho de 1994 15:05(horário local)/17:05(horário do Brasil) | Bolívia | 1–3 | Espanha | Soldier Field, Chicago Público: 63,089 Árbitro: Rodrigo Badilla (Costa Rica) |
E. Sánchez 67' | Guardiola 19' (pen) Caminero 66', 70' |
27 de junho de 1994 15:05(horário local)/17:05(horário do Brasil) | Alemanha | 3–2 | Coréia do Sul | Cotton Bowl, Dallas Público: 63,998 Árbitro: Joël Quiniou (França) |
Klinsmann 12', 37' Riedle 20' | Hwang Sun-Hong 52' Hong Myung-Bo 63' |
Time | Pts | J | V | E | D | GF | GC | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Nigéria | 6 | 3 | 2 | 0 | 1 | 6 | 2 | 4 |
Bulgária | 6 | 3 | 2 | 0 | 1 | 6 | 3 | 3 |
Argentina | 6 | 3 | 2 | 0 | 1 | 6 | 3 | 3 |
Grécia | 0 | 3 | 0 | 0 | 3 | 0 | 10 | -10 |
21 de junho de 1994 12:35(horário local)/13:35(horário do Brasil) | Argentina | 4–0 | Grécia | Foxboro Stadium, Foxborough Público: 54,456 Árbitro: Arturo Angeles (Estados Unidos) |
Batistuta 2', 45', 89' (pen) Maradona 60' |
21 de junho de 1994 18:35(horário local)/20:35(horário do Brasil) | Nigéria | 3–0 | Bulgária | Cotton Bowl, Dallas Público: 44,132 Árbitro: Rodrigo Badilla (Costa Rica) |
Yekini 21' Amokachi 43' Amunike 55' |
25 de junho de 1994 16:05(horário local)/17:05(horário do Brasil) | Argentina | 2–1 | Nigéria | Foxboro Stadium, Foxborough Público: 54,453 Árbitro: Bo Karlsson (Suécia) |
Caniggia 21', 28' | Siasia 8' |
26 de junho de 1994 11:35(horário local)/13:35(horário do Brasil) | Grécia | 0–4 | Bulgária | Soldier Field, Chicago Público: 63,160 Árbitro: Ali Bujsaim (Emirados Árabes Unidos) |
Stoichkov 5' (pen), 55' (pen) Lechkov 65' Borimirov 90' |
30 de junho de 1994 18:35(horário local)/20:35(horário do Brasil) | Argentina | 0–2 | Bulgária | Cotton Bowl, Dallas Público: 63,998 Árbitro: Neji Jouini (Tunísia) |
Stoichkov 61' Sirakov 90' |
30 de junho de 1994 19:35(horário local)/20:35(horário do Brasil) | Grécia | 0–2 | Nigéria | Foxboro Stadium, Foxborough Público: 53,001 Árbitro: Leslie Mottram (Escócia) |
George 45' Amokachi 90' |
Time | Pts | J | V | E | D | GF | GC | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
México | 4 | 3 | 1 | 1 | 1 | 3 | 3 | 0 |
Irlanda | 4 | 3 | 1 | 1 | 1 | 2 | 2 | 0 |
Itália | 4 | 3 | 1 | 1 | 1 | 2 | 2 | 0 |
Noruega | 4 | 3 | 1 | 1 | 1 | 1 | 1 | 0 |
18 de junho de 1994 16:05(horário local)/17:05(horário do Brasil) | Itália | 0–1 | Irlanda | Giants Stadium, East Rutherford Público: 75,338 Árbitro: Mario van der Ende (Holanda) |
Houghton 11' |
19 de junho de 1994 16:05(horário local)/17:05(horário do Brasil) | Noruega | 1–0 | México | RFK Stadium, Washington Público: 52,395 Árbitro: Sándor Puhl (Hungria) |
Rekdal 84' |
23 de junho de 1994 16:05(horário local)/17:05(horário do Brasil) | Itália | 1–0 | Noruega | Giants Stadium, East Rutherford Público: 74,624 Árbitro: Hellmut Krug (Alemanha) |
D. Baggio 69' |
24 de junho de 1994 12:35(horário local)/13:35(horário do Brasil) | México | 2–1 | Irlanda | Citrus Bowl, Orlando Público: 60,790 Árbitro: Kurt Röthlisberger (Suíça) |
García 42', 65' | Aldridge 84' |
28 de junho de 1994 12:35(horário local)/13:35(horário do Brasil) | Itália | 1–1 | México | RFK Stadium, Washington Público: 52,535 Árbitro: Francisco Lamolina (Argentina) |
Massaro 48' | Bernal 57' |
28 de junho de 1994 12:35(horário local)/13:35(horário do Brasil) | Irlanda | 0–0 | Noruega | Giants Stadium, East Rutherford Público: 72,404 Árbitro: José Torres Cadena (Colômbia) |
Time | Pts | J | V | E | D | GF | GC | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Holanda | 6 | 3 | 2 | 0 | 1 | 4 | 3 | 1 |
Arábia Saudita | 6 | 3 | 2 | 0 | 1 | 4 | 3 | 1 |
Bélgica | 6 | 3 | 2 | 0 | 1 | 2 | 1 | 1 |
Marrocos | 0 | 3 | 0 | 0 | 3 | 2 | 5 | -3 |
19 de junho de 1994 12:35(horário local)/13:35(horário do Brasil) | Bélgica | 1–0 | Marrocos | Citrus Bowl, Orlando Público: 61,219 Árbitro: José Torres Cadena (Colômbia) |
Degryse 11' |
20 de junho de 1994 19:35(horário local)/20:35(horário do Brasil) | Holanda | 2–1 | Arábia Saudita | RFK Stadium, Washington Público: 50,535 Árbitro: Manuel Díaz Vega (Espanha) |
Jonk 50' Taument 86' | Amin 18' |
25 de junho de 1994 12:35(horário local)/13:35(horário do Brasil) | Arábia Saudita | 2–1 | Marrocos | Giants Stadium, East Rutherford Público: 76,322 Árbitro: Phillip Don (Inglaterra) |
Al-Jaber 7' (pen) Amin 45' | Chaouch 68' |
25 de junho de 1994 12:35(horário local)/13:35(horário do Brasil) | Bélgica | 1–0 | Holanda | Citrus Bowl, Orlando Público: 62,387 Árbitro Renato Marsiglia (Brasil) |
Albert 65' |
29 de junho de 1994 12:35(horário local)/13:35(horário do Brasil) | Bélgica | 0–1 | Arábia Saudita | RFK Stadium, Washington Público: 52,959 Árbitro: Hellmut Krug (Alemanha) |
Al-Owairan 5' |
29 de junho de 1994 12:35(horário local)/13:35(horário do Brasil) | Marrocos | 1–2 | Holanda | Citrus Bowl, Orlando Público: 60,578 Árbitro: Alberto Tejada Noriega (Peru) |
Nader 47' | Bergkamp 43' Roy 77' |
Equipa | J | V | E | D | GM | GS | DG | Pts |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Argentina | 3 | 2 | 0 | 1 | 6 | 3 | +3 | 6 |
Bélgica | 3 | 2 | 0 | 1 | 2 | 1 | +1 | 6 |
Estados Unidos | 3 | 1 | 1 | 1 | 3 | 3 | 0 | 4 |
Itália | 3 | 1 | 1 | 1 | 2 | 2 | 0 | 4 |
Rússia | 3 | 1 | 0 | 2 | 7 | 6 | +1 | 3 |
Coréia do Sul | 3 | 0 | 2 | 1 | 4 | 5 | -1 | 2 |
2 de julho de 1994 12:00(horário local)/14:00(horário do Brasil) | Alemanha | 3–2 | Bélgica | Soldier Field, Chicago Público: 60,246 Árbitro: Röthlisberger (Suíça) |
Völler 6', 40' Klinsmann 11' | Grün 8' Albert 90' |
2 de julho de 1994 16:35(horário local)/17:35(horário do Brasil) | Espanha | 3–0 | Suíça | RFK Stadium, Washington Público: 53,121 Árbitro: Mario van der Ende (Holanda) |
Hierro 15' Luis Enrique 74' Beguiristáin 86' (pen) |
3 de julho de 1994 12:05(horário local)/14:05(horário do Brasil) | Arábia Saudita | 1–3 | Suécia | Cotton Bowl, Dallas Público: 60,277 Árbitro: Renato Marsiglia (Brasil) |
Al-Ghesheyan 85' | Dahlin 6' K. Andersson 51', 88' |
3 de julho de 1994 13:35(horário local)/18:35(horário do Brasil) | Romênia | 3–2 | Argentina | Rose Bowl, Pasadena Público: 90,469 Árbitro: Pierluigi Pairetto (Itália) |
Dumitrescu 11', 18' Hagi 58' | Batistuta 16' (pen) Balbo 75' |
4 de julho de 1994 12:05(horário local)/13:05(horário do Brasil) | Holanda | 2–0 | Irlanda | Citrus Bowl, Orlando Público: 61,355 Árbitro: Peter Mikkelsen (Dinamarca) |
Bergkamp 11' Jonk 41' |
4 de julho de 1994 12:35(horário local)/17:35(horário do Brasil) | Brasil | 1–0 | Estados Unidos | Stanford Stadium, Palo Alto Público: 84,147 Árbitro: Joël Quiniou (França) |
Bebeto 72' |
5 de julho de 1994 13:05(horário local)/14:05(horário do Brasil) | Nigéria | 1–2 (Prorrogação) | Itália | Foxboro Stadium, Foxborough Público: 54,367 Árbitro: Arturo Brizio Carter (México) |
Amunike 25' | R. Baggio 88', 100' (pen) |
5 de julho de 1994 16:35(horário local)/17:35(horário do Brasil) | México | 1–1 (Prorrogação) (1–3 Disputa por pênaltis) | Bulgária | Giants Stadium, East Rutherford Público: 71,030 Árbitro: Jamal Al-Sharif (Síria) |
García Aspe 18' (pen) | Stoichkov 6' |
Penalidades | |||
García Aspe: chutou para fora Bernal: Mikhailov defendeu Rodríguez: Mikhailov defendeu Suárez: marcou | 1–3 | Balakov: Campos defendeu Guenchev: marcou Borimirov: marcou Lechkov: marcou |
9 de julho de 1994 12:05(horário local)/13:05(horário do Brasil) | Itália | 2–1 | Espanha | Foxboro Stadium, Foxborough Público: 53,400 Árbitro: Sándor Puhl (Hungria) |
D. Baggio 25' R. Baggio 87' | Caminero 58' |
9 de julho de 1994 14:35(horário local)/16:35(horário do Brasil) | Holanda | 2–3 | Brasil | Cotton Bowl, Dallas Público: 63,500 Árbitro: Rodrigo Badilla (Costa Rica) |
Bergkamp 64' Winter 76' | Romário 53' Bebeto 63' Branco 81' |
10 de julho de 1994 12:05(horário local)/13:05(horário do Brasil) | Bulgária | 2–1 | Alemanha | Giants Stadium, East Rutherford Público: 72,000 Árbitro: José Torres Cadena (Colômbia) |
Stoichkov 75' Lechkov 78' | Matthäus 47' (pen) |
10 de julho de 1994 12:35(horário local)/17:35(horário do Brasil) | Suécia | 2–2 (Prorrogação) (5–4 Disputa por pênaltis) | Romênia | Stanford Stadium, Palo Alto Público: 83,500 Árbitro: Don (Inglaterra) |
Brolin 78' K. Andersson 115' | Răducioiu 88', 101' |
Penalidades | |||
Mild: chutou para fora K. Andersson: marcou Brolin: marcou Ingesson: marcou R. Nilsson: marcou Larsson: marcou | 5–4 | Răducioiu: marcou Hagi: marcou Lupescu: marcou Petrescu: Ravelli defendeu Dumitrescu: marcou Belodedici: Ravelli defendeu |
11 de julho de 1994 16:05(horário local)/17:05(horário do Brasil) | Itália | 2–1 | Bulgária | Giants Stadium, East Rutherford Público: 74,110 Árbitro: Joël Quiniou (França) |
R. Baggio 20', 25' | Stoichkov 44' (pen) |
11 de julho de 1994 16:35(horário local)/21:35(horário do Brasil) | Brasil | 1–0 | Suécia | Rose Bowl, Pasadena Público: 91,856 Árbitro: José Torres Cadena (Colômbia) |
Romário 80' |
16 de julho de 1994 12:35(horário local)/17:35(horário do Brasil) | Suécia | 4–0 | Bulgária | Rose Bowl, Pasadena Público: 91,500 Árbitro: Ali Bujsaim (Emirados Árabes Unidos) |
Brolin 8' Mild 30' Larsson 37' K. Andersson 40' |
17 de julho de 1994 12:35(horário local)/17:35(horário do Brasil) | Brasil | 0–0 (Prorrogação) (3–2 Penaltis) | Itália | Rose Bowl, Pasadena Público: 94,194 Árbitro: Sándor Puhl (Hungria) |
Penalidades | |||
Márcio Santos: Pagliuca defendeu Romário: marcou Branco: marcou Dunga: marcou | 3–2 | Baresi: chutou para fora Albertini: marcou Evani: marcou Massaro: Taffarel defendeu R. Baggio: chutou por cima do gol |
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Campeão da Copa do Mundo FIFA de 1994 |
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Brasil Quarto Título |
Prêmio FIFA Chuteira de Ouro (artilheiro): | Prêmio FIFA Bola de Ouro (melhor jogador): | Prêmio FIFA Yashin (melhor goleiro): | Troféu FIFA Fair Play (time menos faltoso): | Time mais divertido: |
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Hristo Stoichkov Oleg Salenko | Romário | Michel Preud'homme | Brasil | Brasil |
Goleiros | Defensores | Meias | Atacantes |
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Michel Preud'homme | Jorginho Márcio Santos Paolo Maldini | Dunga Krassimir Balakov Gheorghe Hagi Tomas Brolin | Romário Hristo Stoichkov Roberto Baggio |
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- Num lance que possa gerar dúvida, o benefício será dado sempre à equipe que ataca;
- No atraso de bola (recuo de bola) feito com os pés ao goleiro, ele só pode receber a bola com os pés; a exceção da regra só vale se a bola for atrasada com o peito ou a cabeça, para que o goleiro possa agarrar a bola;
- Cartão vermelho ao jogador que atingir o adversário por trás; o mesmo vale para o jogador que comete falta como último homem da defesa;
- Substituição do goleiro, em caso de contusão ou expulsão do mesmo;
- Três pontos por vitória para estimular as equipes a jogar pela vitória;
- Regra do impedimento revista: no momento do passe dado ao jogador, é considerado condição legal se o atleta que receber a bola estiver atrás da linha do último homem de defesa ou na mesma linha desse último homem; antes, a condição da mesma linha era considerada impedimento;
- Todos os 11 reservas ficam no banco de reservas; antes disso, o treinador era obrigado a escolher 5 dos 11 reservas para serem relacionados no banco de reservas;
- Os números dos atletas devem ficar nas costas da camisa em números grandes, com o respectivo nome do atleta;
- As camisas devem ter números também na frente, em dimensões menores ou iguais as que devem ficar na frente do calção.