Copa do Mundo de 1978
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Copa do Mundo FIFA de 1978
Argentina '78
A Copa do Mundo FIFA de 1978 foi a 11ª Copa do Mundo disputada, e contou com a participação de 16 países. 97 países participaram das eliminatórias. O campeonato ocorreu na Argentina.
Foi uma copa cercada de polêmicas. Muito se deve ao clima político vivido na Argentina. O país vivia uma brutal ditadura imposta pelos militares, que viram na organização do torneio a oportunidade ideal para popularizar o regime e promover a distração nacional dos problemas políticos e econômicos. Uma autêntica política de "pão e circo".
O super craque neerlandês Johan Cruijff se recusou a jogar a Copa de 78 como forma de protesto contra o regime militar. A organização também apresentou muitas falhas. Os estádios ficaram em alguns lugares prontos na última hora, e por isso, o gramado recém-plantado, começou a se soltar sob os pés dos jogadores.
Sem dizer que a Argentina sediou quase todos os seus jogos em Buenos Aires, enquanto os principais rivais faziam um "tour" pelo país, se desgastando com longas viagens.
No grupo da Argentina, a Itália roubou a cena e venceu os 03 jogos da primeira fase. Com um gol de Betega, despachou os donos da casa, 1 x 0. Era a geração de Paolo Rossi, Conti, Schirea começando a brilhar. A Argentina venceu a Hungria e a França, ambas por 2 x 1 e ficou com a segunda vaga. O time francês, excelente, não levou sorte e acabou eliminado. Craques como Rocheteau, Platini, Tiganá e Six, brilhariam mais quatro anos depois (Marques, Armando - 2002 - "Todas as Copas do Mundo").
No grupo do Brasil outro drama pós-74. A seleção canarinho perdida em meio aos malabarismos táticos do técnico Cláudio Coutinho não se encontrava. O time era inseguro, apático e sem imaginação. Tínhamos dois jogadores da mais nobre linhagem de camisas 10, Zico e Rivelino, e nenhum brilhou. No primeiro jogo o Brasil empatou com a Suécia, 1 x 1. Neste jogo uma curiosidade. Último lance do jogo. Escanteio a favor do Brasil, bola centrada na área e gol de Zico de cabeça. Só que o juiz encerrou o jogo com a bola no ar, após a batida do corner. O Brasil ainda empatou com a Espanha em 0 x 0. E só se classificou ao vencer a Áustria no terceiro jogo, 1 x 0, gol de Roberto Dinamite. A Áustria que venceu os dois primeiros jogos ficou com a outra vaga.
Os Holanda, sem Johan Cruijff, não eram os mesmos e tiverem dificuldades em se classificar. Venceu o fraco Irã por 3 a 0, depois empatou com o Peru 0 a 0 e perdeu da Escócia por 3 a 2. O Peru foi a grande sensação do grupo, com seu futebol clássico e técnico, que tinha Teófilo Cubillas como seu principal artífice. Venceu, ainda na primeira fase, a Escócia por 3 a 1 e goleou o Irã por 4 a 1.
Alemanha Ocidental e Polônia dividiram as vagas de seu grupo entre si sem maiores dificuldades. Estavam na segunda fase, grupo A - Argentina, Peru, Brasil e Polônia e no grupo B - Alemanha, Itália, Holanda e Áustria.
Na segunda Fase os neerlandeses embalaram. Golearam implacavelmente a Áustria, 5 x 1. Empataram com a Alemanha Ocidental em 2 x 2 e ganharam da favorita Itália 2 x 1, conseguindo uma vaga para a final.
No grupo de Brasil e Argentina o maior escândalo de todas as copas. O Brasil se recuperou da apatia da 1ª fase e venceu a forte seleção peruana por 3 x 1. A Argentina passou pela Polônia por 2 x 0. Em Rosário, Brasil e Argentina duelaram, 0 x 0. Um jogo nervoso, tenso, onde Coutinho escalou o jogador Chicão nitidamente para intimidar os argentinos com seu jogo duro e de marcação. Mas o placar de empate seria fatal para o Brasil. Na última rodada o Brasil venceu de forma brilhante a Polônia por 3 x 1. Com este resultado só restava à Argentina vencer o Peru por 4 gols de diferença! Uma vantagem imperdível, afinal, desde que Menoti se tornara técnico da Argentina a seleção alvi-celeste jamais havia vencido um jogo por mais de 3 gols. Porém o Peru, entrou em campo passeando, abriu mão do direito de jogar, e levou um vareio de 6 x 0. Frise-se que o goleiro peruano era argentino de nascimento, Quiroga, e que falhou bisonhamente em vários gols. Porém nada ainda foi provado, e cabe aos argentinos sempre o benefício da dúvida. Afinal, ninguém pode duvidar de uma seleção que contava com Passarela, Kempes, Fillol, e que ainda abriu mão de Maradona. Também não se pode negar que todos os fatos de repercussão mundial sempre são cercados de "teorias da conspiração" que nunca são provadas, como a morte de Kennedy, de Elvis Presley, a chegada do homem à lua, etc.
Ao Brasil restou vencer a Itália na decisão de 3º lugar com um golaço de Nelinho, onde a bola fez uma curva improvável e surpreendeu o super goleiro Dino Zoff.
Na grande final, Estádio Monumental super lotado. Milhões de papéis picados e bandeiras alvi-celestes. O jogo é duro. A Argentina pressiona e Kempes abre o placar. Os Holanda empatam num belíssimo gol de cabeça. Aos 45 do segundo tempo bola na trave portenha. Prorrogação: a Argentina atropela a laranja mecânica, e vinga a derrota de 4 x 0 sofrida em 74. Final Argentina 3 x 1 Holanda. Ainda que sob suspeita não dá para dizer que a Argentina não mereceu.
Cláudio Coutinho aprontou mais uma e utilizou um malabarismo linguístico já que os táticos não funcionaram: "O Brasil foi o campeão moral deste certame". Só que o real, foi a Argentina!
Time | Pts | J | V | E | D | GF | GC | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Itália | 6 | 3 | 3 | 0 | 0 | 6 | 2 | 4 |
Argentina | 4 | 3 | 2 | 0 | 1 | 4 | 3 | 1 |
França | 2 | 3 | 1 | 0 | 2 | 5 | 5 | 0 |
Hungria | 0 | 3 | 0 | 0 | 3 | 3 | 8 | -5 |
2 de junho de 1978 13:45 | Itália | 2–1 | França | Mar del Plata, Estádio José Maria Minella Árbitro: Rainea (Romênia) Público: 38,100 |
Paolo Rossi 29' Zaccarelli 54' | Lacombe 1' |
2 de junho de 1978 19:15 | Argentina | 2–1 | Hungria | Buenos Aires, Estádio Monumental de Núñez Árbitro: Garrido (Portugal) Público: 71,615 |
Luque 14' Bertoni 83' | Csapó 9' |
6 de junho de 1978 13:45 | Itália | 3–1 | Hungria | Mar del Plata, Estádio José Maria Minella Árbitro: Barreto (Uruguai) Público: 26,533 |
Paolo Rossi 34' Bettega 35' | A. Tóth 81' (pen) |
6 de junho de 1978 19:15 | Argentina | 2–1 | França | Buenos Aires, Estádio Monumental de Núñez Árbitro: Dubach (Suíça) Público: 71,666 |
Passarella 45' (pen) Luque 73' | Platini 60' |
10 de junho de 1978 (13:45) | França | 3–1 | Hungria | Mar del Plata, Estádio José Maria Minella Árbitro: Coelho (Brasil) Público: 23,127 |
López 23' Berdoll 38' Rocheteau 42' | Zombori 41' |
10 de junho de 1978 19:15 | Argentina | 0–1 | Itália | Buenos Aires, Estádio Monumental de Núñez Árbitro: Klein (Israel) Público: 71,712 |
Bettega 67' |
Time | Pts | J | V | E | D | GF | GC | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Polônia | 5 | 3 | 2 | 1 | 0 | 4 | 1 | 3 |
Alemanha Ocidental | 4 | 3 | 1 | 2 | 0 | 6 | 0 | 6 |
Tunísia | 3 | 3 | 1 | 1 | 1 | 3 | 2 | 1 |
México | 0 | 3 | 0 | 0 | 3 | 2 | 12 | -10 |
1 de junho de 1978 15:00 | Alemanha Ocidental | 0–0 | Polônia | Buenos Aires, Estádio Monumental de Núñez Árbitro: Coerezza (Argentina) Público: 67,579 |
2 de junho de 1978 16:45 | Tunísia | 3–1 | México | Rosário, Estádio Gigante de Arroyito Árbitro: Gordon (Escócia) Público: 17,396 |
Kaabi 55' Ghommidh 79' Dhouib 87' | Vázquez Ayala 45' (pen) |
6 de junho de 1978 16:45 | Alemanha Ocidental | 6–0 | México | Córdoba, Estádio Chateau Carreras Ref: Bouzo (Síria) Público: 35,258 |
D. Müller 15' H. Müller 30' Rummenigge 38', 73' Flohe 44', 89' |
6 de junho de 1978 16:45 | Polônia | 1–0 | Tunísia | Rosário, Estádio Gigante de Arroyito Árbitro: Martínez (Espanha) Público: 9,624 |
Lato 43' |
10 de junho de 1978 16:45 | Alemanha Ocidental | 0–0 | Tunísia | Córdoba, Estádio Chateau Carreras Árbitro: Orosco (Peru) Público: 30,667 |
10 de junho de 1978 16:45 | Polônia | 3–1 | México | Rosário, Estádio Gigante de Arroyito Árbitro: Namdar (Irã) Público: 22,651 |
Boniek 43', 84' Deyna 56' | Rangel 52' |
Time | Pts | J | V | E | D | GF | GC | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Áustria | 4 | 3 | 2 | 0 | 1 | 3 | 2 | 1 |
Brasil | 4 | 3 | 1 | 2 | 0 | 2 | 1 | 1 |
Espanha | 3 | 3 | 1 | 1 | 1 | 2 | 2 | 0 |
Suécia | 1 | 3 | 0 | 1 | 2 | 1 | 3 | -2 |
3 de junho de 1978 13:45 | Áustria | 2–1 | Espanha | Buenos Aires, Estádio José Amalfitani Árbitro: Palotai (Hungria) Público: 40,841 |
Schachner 9' Krankl 76' | Dani 21' |
3 de junho de 1978 13:45 | Brasil | 1–1 | Suécia | Mar del Plata, Estádio José Maria Minella Árbitro: Thomas (País de Gales) Público: 32,569 |
Reinaldo 45' | Sjöberg 37' |
7 de junho de 1978 13:45 | Áustria | 1–0 | Suécia | Buenos Aires, Estádio José Amalfitani Árbitro: Corver (Holanda) Público: 41,424 |
Krankl 42' (pen) |
7 de junho de 1978 13:45 | Brasil | 0–0 | Espanha | Mar del Plata, Estádio José Maria Minella Árbitro: Gonella (Itália) Público: 34,771 |
11 de junho de 1978 13:45 | Espanha | 1–0 | Suécia | Buenos Aires, Estádio José Amalfitani Árbitro: Biwersi (Alemanha Ocidental) Pública: 46,765 |
Asensi 75' |
11 de junho de 1978 13:45 | Brasil | 1–0 | Áustria | Mar del Plata, Estádio José Maria Minella Árbitro: Wurtz (França) Público: 35,221 |
Roberto Dinamite 40' |
Time | Pts | J | V | E | D | GF | GC | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Peru | 5 | 3 | 2 | 1 | 0 | 7 | 2 | 5 |
Holanda | 3 | 3 | 1 | 1 | 1 | 5 | 3 | 2 |
Escócia | 3 | 3 | 1 | 1 | 1 | 5 | 6 | -1 |
Irã | 1 | 3 | 0 | 1 | 2 | 2 | 8 | -6 |
3 de junho de 1978 16:45 | Peru | 3–1 | Escócia | Córdoba, Estadio Chateau Carreras Árbitro: Eriksson (Suécia) Público: 37,927 |
Cueto 43' Cubillas 72', 77' | Jordan 14' |
3 de junho de 1978 16:45 | Holanda | 3–0 | Irã | Mendoza, Estádio Ciudad de Mendoza Árbitro: Archundía (México) Público: 33,431 |
Rensenbrink 40' (pen), 62', 79' (pen) |
7 de junho de 1978 16:45 | Escócia | 1–1 | Irã | Córdoba, Estádio Chateau Carreras Árbitro: N'Diaye (Senegal) Público: 7,938 |
Eskandarian 43' (g.c.) | Danaeifard 60' |
7 de junho de 1978 16:45 | Holanda | 0–0 | Peru | Mendoza, Estádio Ciudad de Mendoza Árbitro: Prokop (Alemanha Oriental) Público: 28,125 |
11 de junho de 1978 16:45 | Peru | 4–1 | Irã | Córdoba, Estádio Chateau Carreras Árbitro: Jąrguz (Polônia) Público: 21,262 |
Velásquez 2' Cubillas 36' (pen), 39' (pen), 79' | Rowshan 41' |
11 de junho de 1978 16:45 | Escócia | 3–2 | Holanda | Mendoza, Estádio Ciudad de Mendoza Árbitro: Linemayr (Áustria) Público: 35,130 |
Dalglish 44' Gemmill 47' (pen), 68' | Rensenbrink 34' pen Rep 71' |
Time | Pts | J | V | E | D | GF | GC | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Holanda | 5 | 3 | 2 | 1 | 0 | 9 | 4 | 5 |
Itália | 3 | 3 | 1 | 1 | 1 | 2 | 3 | -1 |
Alemanha Ocidental | 2 | 3 | 0 | 2 | 1 | 4 | 5 | -1 |
Áustria | 2 | 3 | 1 | 0 | 2 | 4 | 8 | -4 |
14 de junho de 1978 13:45 | Holanda | 5–1 | Áustria | Córdoba, Estádio Chateau Carreras Árbitro: Gordon (Escócia) Público: 25,050 |
Brandts 6' Rensenbrink 35' (pen) Rep 36', 53' W. van de Kerkhof 82' | Obermayer 79' |
14 de junho de 1978 13:45 | Alemanha Ocidental | 0–0 | Itália | Buenos Aires, Estádio Monumental de Núñez Árbitro: Maksimović (Iugoslávia) Público: 67,547 |
18 de junho de 1978 16:45 | Alemanha Ocidental | 2–2 | Holanda | Córdoba, Estádio Chateau Carreras Árbitro: Gordon (Escócia) Público: 25,050 |
Abramczik 3' D. Müller 70' | Haan 27' R. van de Kerkhof 84' |
18 de junho de 1978 16:45 | Itália | 1–0 | Áustria | Buenos Aires, Estádio Monumental de Núñez Árbitro: Rion (Bélgica) Público: 66,695 |
Paolo Rossi 14' |
21 de junho de 1978 13:45 | Áustria | 3–2 | Alemanha Ocidental | Córdoba, Estádio Chateau Carreras Árbitro: Klein (Israel) Público: 38,318 |
Vogts 59' (g.c) Krankl 66', 87' | Rummenigge 19' Hölzenbein 72' |
21 de junho de 1978 13:45 | Holanda | 2–1 | Itália | Buenos Aires, Estádio Monumental de Núñez Árbitro: Martínez (Espanha) Público: 67,433 |
Brandts 10' Haan 75' | Brandts 18' (g.c.) |
Time | Pts | J | V | E | D | GF | GC | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Argentina | 5 | 3 | 2 | 1 | 0 | 8 | 0 | 8 |
Brasil | 5 | 3 | 2 | 1 | 0 | 6 | 1 | 5 |
Polônia | 2 | 3 | 1 | 0 | 2 | 2 | 5 | -3 |
Peru | 0 | 3 | 0 | 0 | 3 | 0 | 10 | -10 |
14 de junho de 1978 16:45 | Brasil | 3–0 | Peru | Mendoza, Estádio Ciudad de Mendoza Árbitro: Rainea (Romênia) Público: 31,278 |
Dirceu 15', 28' Zico 73' (pen) |
14 de junho de 1978 19:15 | Argentina | 2–0 | Polônia | Rosário, Estádio Gigante de Arroyito Árbitro: Eriksson (Suécia) Público: 37,091 |
Kempes 16', 71' |
18 de junho de 1978 13:45 | Polônia | 1–0 | Peru | Mendoza, Estádio Ciudad de Mendoza Árbitro: Partridge (Inglaterra) Público: 35,288 |
Szarmach 65' |
18 de junho de 1978 19:15 | Argentina | 0–0 | Brasil | Rosário, Estadio Gigante de Arroyito Árbitro: Palotai (Hungria) Público: 37,326 |
21 de junho de 1978 16:45 | Brasil | 3–1 | Polônia | Mendoza, Estádio Ciudad de Mendoza Árbitro: Cavanna (Chile) Público: 39,586 |
Nelinho 12' Roberto Dinamite 57', 63' | Lato 45' |
21 de junho de 1978 19:15 | Argentina | 6–0 | Peru | Rosário, Estádio Gigante de Arroyito Árbitro: Wurtz (França) Público: 37,315 |
Kempes 21', 46' Tarantini 43' Luque 50', 72' Houseman 67' |
24 de junho de 1978 15:00 | Brasil | 2–1 | Itália | Buenos Aires, Estádio Monumental de Núñez Árbitro: Klein (Israel) Público: 69,659 |
Nelinho 64' Dirceu 72' | Causio 38' |
25 de junho de 1978 15:00 | Holanda | 1–3 (Prorrogação) | Argentina | Buenos Aires, Estádio Monumental de Núñez Árbitro: Gonella (Itália) Público: 71,483 |
Poortvliet 82' | Kempes 38', 105' Bertoni 116' |
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Campeã da Copa do Mundo FIFA de 1978 |
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Argentina Primeiro Título |
Jogador | Seleção | Gols |
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Mario Kempes | Argentina | 6 |
Rob Rensenbrink | Holanda | 5 |
Teófilo Cubillas | Peru | 5 |
Leopoldo Luque | Argentina | 4 |
Hans Krankl | Áustria | 4 |
Roberto Dinamite | Brasil | 3 |
Dirceu | Brasil | 3 |
Karl-Heinz Rummenigge | Alemanha | 3 |
Paolo Rossi | Itália | 3 |
Johnny Rep | Holanda | 3 |
Zbigniew Boniek | Polônia | 2 |
Grzegorz Lato | Polônia | 2 |
Nelinho | Brasil | 2 |
Zico | Brasil | 1 |
Reinaldo | Brasil | 1 |
Michel Platini | França | 1 |
Dominique Rocheteau | França | 1 |
Daniel Passarella | Argentina | 1 |
Alberto Tarantini | Argentina | 1 |
Hansi Müller | Alemanha | 1 |
Franco Causio | Itália | 1 |