Copa do Mundo de 1970
|
Copa do Mundo FIFA de 1970
Mexico 70
A Copa do Mundo FIFA de 1970, a nona edição do torneio, foi disputada no México, de 31 de Maio até 21 de Junho. O México foi escolhido como sede pela FIFA em outubro de 1964. O torneio de 1970 foi a primeira Copa do Mundo disputada na América do Norte, e a primeira disputada fora da América do Sul e da Europa. Num encontro de equipes que já haviam vencido a Copa duas vezes, a final foi vencida pelo Brasil, que bateu a Itália por 4 a 1. Isto significa que o Brasil se tornou a primeira equipe a ter o título de campeão mundial por três vezes e foi permitido a posse definitiva da Taça Jules Rimet.
A seleção brasileira, que tinha Pelé (que estava em sua quarta e última Copa do Mundo), Carlos Alberto Torres, Clodoaldo, Gérson, Jairzinho, Rivellino e Tostão, é tida como uma das mais eficientes equipes na história das Copas. Neste torneio foi possível observar um retorno ao jogo solto e ofensivo em oposição às batalhas físicas das Copas de 1962 e 1966.
Um total de 75 times se inscreveram para as Eliminatórias. Notáveis equipes como Portugal, França, Hungria, Argentina e Espanha falharam em obter a classificação. Enquanto isso, o Marrocos tornou-se a primeira seleção africana a participar das finais da Copa desde a Segunda Guerra Mundial.
A Copa de 1970 foi, como de costume, precedida por disputas sobre sua organização. Esta Copa foi a primeira a ser televisionada em cores. Porém, para que as transmissões se encaixassem melhor nas programações da televisão européia, algumas partidas começaram ao meio-dia. Esta foi uma decisão impopular entre muitos jogadores e treinadores por causa do intenso calor no México neste período do dia.
O formato da competição permaneceu o mesmo da Copa anterior: 16 equipes classificadas, divididas em quatro grupos com quatro que se enfrentariam em turno único. Os dois primeiros colocados classificar-se-iam às quartas-de-final. Porém, pela primeira vez nas Copas, o critério de desempate em no caso de igualdade de pontos na fase de grupos era o saldo de gols (e não mais jogos-desempate e goal average) e se dois ou mais times tivessem o mesmo saldo de gols, o desempate se daria por sorteio. Se uma partida das quartas ou das semifinais resultasse num empate após a prorrogação também haveria sorteio para definir a equipe classificada.
Pela primeira vez, substituições foram permitidas em Copas do Mundo. Cada time poderia fazer duas alterações durante o jogo. A União Soviética foi o primeiro time a se utilizar do expediente contra o México na partida de abertura. Viktor Serebryanikov foi o primeiro jogador a ser substituído, pois Anatoly Puzach entrou em seu lugar após os 45 minutos iniciais.
Esta Copa também foi a primeira a apresentar o uso dos cartões amarelo e vermelho para advertências e expulsões respectivamente (note que as advertências e expulsões já existiam antes de 1970). Cinco cartões amarelos foram mostrados na partida de abertura entre México e URSS, enquanto nenhum cartão vermelho foi mostrado em todo o torneio.
A controvérsia cercou a Copa antes mesmo que uma bola fosse chutada. Bobby Moore, capitão da seleção inglesa foi acusado de roubo a uma joalheria, e subseqüentemente preso, na Colômbia, onde o time fazia um amistoso pré-Copa. Ele foi solto temporariamente para poder jogar a Copa, e depois as acusações foram discretamente retiradas.
No Grupo 1, os donos da casa não decepcionaram sua torcida e se classificaram junto com a União Soviética, ainda que houvessem algumas controvérsias nas vitórias mexicanas de 1 a 0 sobre a Bélgica e de 4 a 0 sobre El Salvador.
O Grupo 2 apresentou exatos seis gols em seis jogos com Itália, atual campeã européia, e Uruguai, atual campeão sul-americano, prevalecendo sobre Suécia e a surpreendente seleção de Israel após uma série de partidas pouco empolgantes. Desse grupo porém acabaria saindo dois dos quatro semi-finalistas.
Os primeiros grandes momentos desta memorável Copa do Mundo ocorreram no Grupo 3, no qual o bicampeão Brasil e a defensora do título, Inglaterra se somaram as fortes equipes européias da Tchecoslováquia e Romênia. Na revanche da final da Copa de 1962, os brasileiros começaram perdendo para os tchecoslovacos, mas conseguiram reagir e acabaram por vencer a partida por 4 gols a 1. Pelé marcou um dos gols, mas o lance dele que ficaria marcado para sempre nesta partida foi a tentativa efetuada do meio de campo que quase bateu o goleiro Ivo Viktor, a bola passou rente a trave. O choque de campeões entre a seleção canarinho e o English Team atendeu às expectativas. O lance mais célebre desta partida foi a forte cabeçada para o chão de Pelé que não atingiu o gol por conta de uma impressionante defesa de Gordon Banks, que conseguiu colocar sua mão por baixo da bola e mandá-la por cima do travessão. No fim, foi um gol de Jairzinho que sacramentou a vitória dos brasileiros pela contagem mínima. Na última rodada, a Romênia impôs dificuldades ao Brasil, mas o time de Zagallo acabou vencendo por 3 a 2. A Inglaterra também passou à segunda fase, batendo romenos e tchecoslovacos pela contagem mínima.
No Grupo 4, o Peru e seu estilo ofensivo conseguiu uma importante vitória contra a Bulgária por 3 a 2, após estar perdendo de 2 a 0 no intervalo. Marrocos começou bem sua primeira partida contra a Alemanha Ocidental, saindo na frente. Mas os alemães conseguiram a virada por 2 a 1. Os alemães também começaram atrás contra os búlgaros, mas um hat-trick de Gerd Muller ajudou na virada, que acabou em 5 a 2. Muller marcou mais um hat-trick na última rodada com placar de 3 a 1 dos alemães contra os peruanos. No fim, o Peru acabou avançando junto com a Alemanha Ocidental, pois havia vencido Marrocos por 3 a 0, com três gols em 11 minutos.
Nas quartas-de-final uma transformada Itália bateu o México por 4 a 1, de virada. Os donos da casa saíram na frente com um gol de José Gonzales, mas Gustavo Pena marcaria um gol contra empatando a partida antes do intervalo. A Itália dominou o segundo tempo. Dois gols de Luigi Riva e um de Gianni Rivera trouxeram o jogo ao seu placar final. Em Guadalajara, o caminho do Peru acabaria com a derrota de 4 a 2 para o Brasil após uma partida que demonstrou dois times ofensivos.
A partida entre Uruguai e União Soviética permaneceu sem gols até cinco minutos antes do fim da prorrogação, quando Victor Espárrago conseguiu arrancar um gol e classificando os sul-americanos. A última quarta-de-final foi uma revanche da final da Copa anterior entre Inglaterra e Alemanha Ocidental, produziu uma das grandes partidas da história da Copa do Mundo. A Inglaterra sofreu um duro golpe antes do jogo, quando Gordon Banks sofreu severas dores de estômago. Seu reserva Peter Bonetti assumiu a posição, e no começo do segundo tempo os ingleses lideravam por 2 a 0 e o jogo aparentava já estar decidido. Porém, a Alemanha marcou com Franz Beckenbauer no minuto 68. Em pânico, o técnico inglês Alf Ramsey decidiu substituir Bobby Charlton. Sem Charlton, a Inglaterra não conseguia mais se firmar na partida e não conseguia conter os incessantes ataques alemães. A oito minutos do fim, Uwe Seeler cabeceou para marcar o gol de empate. A Alemanha Ocidental agora era a dona do jogo e, na prorrogação, com um erro de Bonetti, Gerd Muller marcou o gol da vitória, impossibilitando a defesa do título por parte dos ingleses.
As semifinais apresentaram quatro times que já haviam vencido a Copa no passado: Brasil vs. Uruguai, numa revanche da partida final da Copa de 1950, e Itália vs. Alemanha Ocidental. No jogo entre os sul-americanos, o Brasil conseguiu bater o Uruguai por 3 a 1 de virada. Esta partida apresentou mais um brilhante lance de Pelé: com a posse de bola dentro da área, ele conseguiu ficar frente a frente com Ladislao Mazurkiewicz e, sem tocar a bola, ela passou à esquerda do goleiro, Pelé correu para o lado direito, pegando a bola com o gol vazio a sua frente. O zagueiro Ancheta não conseguiu tirar a bola, mas Pelé não conseguiu marcar por muito pouco. A semifinal composta pelos europeus é tida por muitos como o melhor jogo da história das Copas do Mundo. A Itália saiu na frente aos 8 minutos com um gol de Roberto Boninsegna após uma bela jogada de "um-dois" com Luigi Riva. A Alemanha Ocidental pressionou em busca do empate pelo resto do jogo, até o final quando Karl-Heinz Schnellinger, que jogava na equipe italiana do AC Milan, marcou o gol de empate nos acréscimos. Na prorrogação, Gerd Muller virou a partida para os alemães no minuto 94. E Tarcisio Burgnich empatou novamente. No minuto 104, Riva marcou o terceiro gol italiano sob a meta de Sepp Maier, mas Muller uma vez mais marcaria, seis minutos depois. A direção de TV ainda estava mostrando a repetição desse gol quando o meio-campista italiano Gianni Rivera, desmarcado perto da marca do pênalti, voleou um belo cruzamento de Boninsegna para o gol da vitória no minuto 111. Franz Beckenbauer jogou parte da partida com uma clavícula quebrada após tentar simular uma falta na prorrogação. Como Helmut Schön, técnico da Alemanha Ocidental, já havia feito as duas substituições permitidas, Beckenbauer ficou com o braço numa tipóia. A partida é tida como o "Jogo do Século", também conhecido como a Partita del Secolo na Itália e Jahrhundertspiel na Alemanha. Um monumento no Estádio Azteca na Cidade do México homenageia o jogo. A Alemanha Ocidental conseguiu o terceiro lugar ao bater o Uruguai por 1 a 0.
Na final, o Brasil saiu na frente, com Pelé cabeceando um cruzamento de Rivellino no minuto 18. Roberto Boninsegna empatou para os italianos após falha da defesa brasileira. Gérson bateu um forte chute para o segundo gol, e ajudou na marcação do terceiro, com um lançamento de falta para Pelé que cabeceou para Jairzinho. Pelé finalizou sua grande performance saindo da marcação da defesa italiana e assistindo Carlos Alberto Torres no flanco direito para o gol derradeiro. O gol de Carlos Alberto, após uma série de passes da seleção brasileira da esquerda para o centro, é considerado um dos mais belos gols marcados na história do torneio. A vitória consagrou o Brasil como a primeira equipe a conquistar três títulos na história das Copas.
Com sua terceira vitória após 1958 e 1962, o Brasil pôde reter a posse da Taça Jules Rimet permanentemente (ironicamente, ela seria roubada em 1983 enquanto estava em exposição no Rio de Janeiro e nunca foi recuperada). O técnico brasileiro Mário Jorge Lobo Zagallo foi o primeiro futebolista a se tornar campeão mundial como jogador (1958 e 1962) e como técnico, e Pelé encerrou sua carreira nas Copas do Mundo como o primeiro (e até agora único) vencedor por três vezes.
Jairzinho marcou pelo menos um gol em cada dos seis jogos do Brasil (no primeiro jogo, contra a Tchecoslováquia, ele marcou dois), um feito que até agora não foi repetido. Porém, o artilheiro do torneio foi Gerd Müller, da Alemanha Ocidental, com 10 gols. Müller conseguiu marcar hat-tricks em dois jogos conscecutivos, contra a Bulgária e contra o Peru na fase de grupos.
A mascote oficial da Copa do Mundo foi Juanito, um garoto vestindo o uniforme da seleção mexicana e um sombrero.
A Copa de 1970 foi marcada pelos "não-gols" de Pelé.
Pelé percebe que o goleiro tchecoslovaco Ivo Viktor estava adiantado, e dá um chute a 40 metros de distância. Viktor, desesperado, corre para defender, mas, para seu alívio, a bola sai a centímetros do gol.
Após receber um cruzamento de Jairzinho, Pelé dá uma forte cabeçada, mas Gordon Banks defende de forma espetacular, tirando a bola de dentro do gol. A defesa de Banks é considerada a "defesa do século XX".
Pelé avança em direção à área do Uruguai. O Rei dribla Mazurkiewicz, que tenta voltar ao gol, mas desiste. Pelé chuta, o zagueiro Ancheta tenta tirar a bola, mas não consegue. A bola vai para fora, e Pelé lamenta o gol perdido.
Mazurkiewicz cobra mal um tiro de meta. Pelé rebate de fora da área com um chute forte, mas o goleiro uruguaio se recupera e segura a bola.
Cinco cidades sediaram o torneio:
Cidade | Estádio | Capacidade | Construção |
Guadalajara | Estádio Jalisco | 62 384 | 1952 |
Léon | Estádio Nou Camp | 33 943 | 1967 |
Cidade do México | Estádio Azteca | 115 500 | 1966 |
Puebla | Estádio Cuauhtémoc | 46 912 | 1968 |
Toluca | Estádio Luis Dosal | 27 000 | 1954 |
Time | Pts | J | V | E | D | GF | GS | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
União Soviética | 5 | 3 | 2 | 1 | 0 | 6 | 1 | 5 |
México | 5 | 3 | 2 | 1 | 0 | 5 | 0 | 5 |
Bélgica | 2 | 3 | 1 | 0 | 2 | 4 | 5 | -1 |
El Salvador | 0 | 3 | 0 | 0 | 3 | 0 | 9 | -9 |
31 de maio de 1970 | México | 0–0 | União Soviética | Cidade do México, Estádio Azteca Árbitro: Tschenscher (Alemanha Ocidental) Público: 107,000 |
3 de junho de 1970 | Bélgica | 3–0 | El Salvador | Cidade do México, Estádio Azteca Árbitro: Rădulescu (Romênia) Público: 92,000 |
van Moer 13', 55' Lambert 80' pen |
6 de junho de 1970 | União Soviética | 4–1 | Bélgica | Cidade do México, Estádio Azteca Árbitro: Schürer (Suíça) Público: 59,000 |
Byshovets 14', 63' Asatiani 57' Khmelnyts'kyi 78' | Lambert 86' |
7 de junho de 1970 | México | 4–0 | El Salvador | Cidade do México, Estádio Azteca Árbitro: Kandil (Egito) Público: 103,000 |
Valdivia 45', 46' Fragoso 58' Basaguren 83' |
10 de junho de 1970 | União Soviética | 2–0 | El Salvador | Cidade do México, Estádio Azteca Árbitro: Hermazábal (Chile) Público: 89,000 |
Byshovets 51', 74' |
11 de junho de 1970 | México | 1–0 | Bélgica | Cidade do México, Estádio Azteca Árbitro: Coerezza (Argentina) Público: 105,000 |
Peña 14' pen |
Time | Pts | J | V | E | D | GF | GS | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Itália | 4 | 3 | 1 | 2 | 0 | 1 | 0 | 1 |
Uruguai | 3 | 3 | 1 | 1 | 1 | 2 | 1 | 1 |
Suécia | 3 | 3 | 1 | 1 | 1 | 2 | 2 | 0 |
Israel | 2 | 3 | 0 | 2 | 1 | 1 | 3 | -2 |
2 de junho de 1970 | Uruguai | 2–0 | Israel | Puebla, Estádio Cuauhtémoc Árbitro: Davidson (Escócia) Público: 20,000 |
Maneiro 23' Mujica 81' |
3 de junho de 1970 | Itália | 1–0 | Suécia | Toluca, Estádio Luis Dosal Árbitro: Taylor (Inglaterra) Público:14,000 |
Domenghini 11' |
6 de junho de 1970 | Uruguai | 0–0 | Itália | Puebla, Estádio Cuauhtémoc Árbitro: Glöckner (Alemanha Oriental) Público: 30,000 |
7 de junho de 1970 | Israel | 1–1 | Suécia | Toluca, Estádio Luis Dosal Árbitro: Tarekegn (Etiópia) Público: 10,000 |
Spiegler 56' | Turesson 53' |
10 de junho, 1970 | Suécia | 1–0 | Uruguai | Puebla, Estádio Cuauhtémoc Árbitro: Landauer (Estados Unidos) Público: 18,000 |
Grahn 90' |
11 de junho de 1970 | Itália | 0–0 | Israel | Toluca, Estádio Luis Dosal Árbitro: de Moraes (Brasil) Público: 10,000 |
Time | Pts | J | V | E | D | GF | GS | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Brasil | 6 | 3 | 3 | 0 | 0 | 8 | 3 | 5 |
Inglaterra | 4 | 3 | 2 | 0 | 1 | 2 | 1 | 1 |
Romênia | 2 | 3 | 1 | 0 | 2 | 4 | 5 | -1 |
Tchecoslováquia | 0 | 3 | 0 | 0 | 3 | 2 | 7 | -5 |
2 de junho de 1970 | Inglaterra | 1–0 | Romênia | Guadalajara, Estádio Jalisco Árbitro: Loraux (Bélgica) Público: 50,000 |
Hurst 65' |
3 de junho de 1970 | Brasil | 4–1 | Tchecoslováquia | Guadalajara, Estádio Jalisco Árbitro: Barreto (Uruguai) Público: 52,000 |
Rivelino 24' Pelé 60' Jairzinho 64', 83' | Petráš 12' |
6 de junho de 1970 | Romênia | 2–1 | Tchecoslováquia | Guadalajara, Estádio Jalisco Árbitro: de Leo (México) Público: 56,000 |
Neagu 53' Dumitrache 76' pen | Petráš 4' |
7 de junho de 1970 | Brasil | 1–0 | Inglaterra | Guadalajara, Estádio Jalisco Árbitro: Klein (Israel) Público: 66,000 |
Jairzinho 60' |
10 de junho de 1970 | Brasil | 3–2 | Romênia | Guadalajara, Estádio Jalisco Árbitro: Marschall (Áustria) Attendance: 50,000 |
Pelé 20', 66' Jairzinho 22' | Dumitrache 33' Dembrowski 83' |
11 de junho, 1970 | Inglaterra | 1–0 | Tchecoslováquia | Guadalajara, Estádio Jalisco Árbitro: Machin (França) Público: 49,000 |
Clarke 49' pen |
Time | Pts | J | V | E | D | GF | GS | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Alemanha Ocidental | 6 | 3 | 3 | 0 | 0 | 10 | 4 | 6 |
Peru | 4 | 3 | 2 | 0 | 1 | 7 | 5 | 2 |
Bulgária | 1 | 3 | 0 | 1 | 2 | 5 | 9 | -4 |
Marrocos | 1 | 3 | 0 | 1 | 2 | 2 | 6 | -4 |
2 de junho de 1970 | Peru | 3–2 | Bulgária | León, Estádio Nou Camp Árbitro: Sbardella (Itália) Público: 14 000 |
Gallardo 51' Chumpitaz 56' Cubillas 73' | Dermendzhev 12' Bonev 50' |
3 de junho de 1970 | Alemanha Ocidental | 2–1 | Marrocos | León, Estádio Nou Camp Árbitro: van Ravens (Países Baixos) Público: 9 000 |
Seeler 56' Müller 80' | Houmane 21' |
6 de junho de 1970 | Peru | 3–0 | Marrocos | León, Estádio Nou Camp Árbitro: Bakhramov (União Soviética) Público: 13 500 |
Cubillas 65', 75' Challe 68' |
7 de junho de 1970 | Alemanha Ocidental | 5–2 | Bulgária | León, Estádio Nou Camp Árbitro: Mendebil (Espanha) Público: 12 700 |
Libuda 20' Müller 28', 52' pen, 87' Seeler 69' | Nikodimov 12' Kolev 88' |
10 de junho de 1970 | Alemanha Ocidental | 3–1 | Peru | León, Estádio Nou Camp Árbitro: Aguilar (México) Público: 18 000 |
Müller 20', 26', 39' | Cubillas 44' |
11 de junho de 1970 | Marrocos | 1–1 | Bulgária | León, Estádio Nou Camp Árbitro: Ribeiro (Portugal) Público: 12 000 |
Ghazouani 60' | Zhechev 40' |
Quartas de Finais | Semi Finais | Final | ||||||||
14 de junho - Cidade do México | ||||||||||
União Soviética | 0 | |||||||||
17 de junho - Guadalajara | ||||||||||
Uruguai | 1 | |||||||||
Uruguai | 1 | |||||||||
14 de junho - Guadalajara | ||||||||||
Brasil | 3 | |||||||||
Brasil | 4 | |||||||||
21 de junho – Cidade do México | ||||||||||
Peru | 2 | |||||||||
Brasil | 4 | |||||||||
14 de junho - Toluca | ||||||||||
Itália | 1 | |||||||||
Itália | 4 | |||||||||
17 de junho - Cidade do México | ||||||||||
México | 1 | |||||||||
Itália | 4 | Terceiro Lugar | ||||||||
14 de junho - Léon | ||||||||||
Alemanha Ocidental | 3 | |||||||||
Alemanha Ocidental | 3 | Uruguai | 0 | |||||||
Inglaterra | 2 | Alemanha Ocidental | 1 | |||||||
20 de junho - Cidade do México | ||||||||||
14 de junho de 1970 | Alemanha Ocidental | 3–2 (Após TE) | Inglaterra | León, Estádio Nou Camp Árbitro: Coerezza (Argentina) Público: 24 000 |
Beckenbauer 68' Seeler 76' Müller 108' | Mullery 31' Peters 49' |
14 de junho de 1970 | Brasil | 4–2 | Peru | Guadalajara, Estádio Jalisco Árbitro: Loraux (Bélgica) Público: 54 000 |
Rivelino 11' Tostão 15', 58' Jairzinho 75' | Gallardo 28' Cubillas 70' |
14 de junho de 1970 | Itália | 4–1 | México | Toluca, Estádio Luis Dosal Árbitro: Scheurer (Bélgica) Público: 27 000 |
Peña 26' (g.c.) Riva 64', 76' Rivera 69' | González 13' |
14 de junho de 1970 | Uruguai | 1–0 (Após TE) | União Soviética | Cidade do México, Estádio Azteca Ref: van Ravens (Países Baixos) Público: 45 000 |
Espárrago 119' | – |
17 de junho de 1970 | Brasil | 3–1 | Uruguai | Guadalajara, Estádio Jalisco Árbitro: Mendibil (Espanha) Público: 51 000 |
Clodoaldo 45' Jairzinho 76' Rivelino 90' | Cubilla 19' |
17 de junho de 1970 | Itália | 4–3 (Após TE) | Alemanha Ocidental | Cidade do México, Estádio Azteca Árbitro: Yamasaki (Peru) Público: 80 000 |
Boninsegna 7' Burgnich 98' Riva 103' Rivera 112' | Schnellinger 90' Müller 95', 110' |
20 de junho de 1970 | Alemanha Ocidental | 1–0 | Uruguai | Cidade do México, Estádio Azteca Árbitro: Sbardella (Italia) Público: 104 000 |
Overath 27' |
21 de junho de 1970 | Brasil | 4–1 | Itália | Cidade do México, Estádio Azteca Árbitro: Glöckner (Alemanha Oriental) Público: 108 000 |
Pelé 18' Gérson 65' Jairzinho 70' Carlos Alberto 86' | Boninsegna 37' |
|
|
Campeão da Copa do Mundo FIFA de 1970 |
---|
Brasil Terceiro título |