Copa do Mundo de 1962
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Copa do Mundo FIFA de 1962
Campeonato Mundial de Fútbol - Chile 1962
A Copa do Mundo de 1962 foi a sétima Copa do Mundo disputada, e contou com a participação de dezesseis países. 56 países participaram das eliminatórias. O campeonato ocorreu no Chile. O Brasil, campeão da Copa anterior, partia rumo ao bicampeonato com praticamente o mesmo time que conquistou o título na Suécia. Com base nas superstições de Paulo Machado de Carvalho, o dirigente da delegação, o mesmo comandante do avião em 58 levou a seleção se repetira em 62.
Mas outras seleções ameaçavam o bi do time canarinho. A URSS estava mais forte do que em 58 e a Hungria ameaçava relembrar a sua grande copa em 1954. O time chileno, apesar de modesto, jogava em casa e não tinha nada a perder. Outra seleção que merecia destaque era a Iugoslávia.
Vários países se candidataram a sede da Copa de 1962: os europeus eram os favoritos, mas a FIFA tinha decidido que depois de duas copas seguidas no continente europeu (Suíça em 1954 e Suécia em 1958), era a vez da América Latina. Sendo assim, só sobravam as candidaturas argentina e chilena.
A Argentina vinha pleiteando o direito de sediar uma Copa desde 1930. Já o Chile só apresentara sua candidatura em 1952, e era considerado um país sem condições necessárias para realizar um evento daquele porte.
Porém, em Junho de 1956, na Inglaterra, onde os 56 países membros votavam, o Chile acabou ganhando o páreo, com 32 votos. A Argentina só obtivera 10, e 14 países se abstiveram da votação.
Com o direito de sediar a Copa ganho os chilenos começaram a montar a infra-estrutura necessária para a competição, liderados pelo brasileiro naturalizado chileno Carlos Dittborn, presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol. O Estádio Nacional teve sua capacidade de 45 mil espectadores aumentada para 70 mil, e um novo estádio foi construído em Viña del Mar, o Sausalito.
Em Maio de 1960, quando os preparativos iam de vento em popa, o país foi pego de surpresa por um terremoto que registrou 8,3 pontos na escala Richter, um dos maiores do Século XX. O tremor tinha deixado cinco mil mortos e 25% da população desabrigada, além de lançar dúvidas sobre a capacidade do Chile de sediar a Copa depois da tragédia.
Em face desses problemas, Dittborn pronunciou a frase que acabaria se tornando o slogan não oficial da competição: "Porque nada tenenos, lo haremos todo" (porque nada temos, faremos tudo). A FIFA lhe deu um voto de confiança e as obras foram terminadas em tempo recorde.
Dittborn, porém, não viveu para ver o resultado de seus esforços. Ele sofreria um ataque cardíaco em 28 de abril de 1962, um mês antes da Copa. O estádio de Arica foi batizado em sua homenagem.
Um recorde de 56 seleções participaram das Eliminatórias da Copa do Mundo FIFA de 1962, competindo por 14 vagas, já que Chile e Brasil, por serem respectivamente sede e último campeão estavam automaticamente classificados.
Como nas outras eliminatórias as regras eram bem confusas. Os representantes das três confederações consideradas as mais fracas no futebol, CONCACAF (América do Norte, América Central e Caribe), CAF (África) e AFC (Ásia) não tinham vaga garantida na final, tendo que disputar um play-off com uma seleção não-classificada da Europa (UEFA) ou da América do Sul (CONMEBOL). Tal sistema acabou por fazer com que asiáticos e africanos ficassem de fora do Mundial.
As 16 vagas para a Copa eram assim distribuidas:
No Grupo 1, a surpresa foi a eliminação prematura do Uruguai. O grande jogo foi um empate entre URSS e Colômbia em 4 a 4. Nessa partida, houve o primeiro (e até hoje) único gol olímpico da história das Copas marcado por Marcos Coll, da Colômbia. A segunda vaga ficou com a forte Iugoslávia. No confronto entre os países comunistas nessa fase, ocorreu uma das entradas mais violentas da historia das Copas, feita pelo ponteiro iugoslavo Muhamed Mujić no lateral soviético Eduard Dubynskyi. Essa fratura foi tão violenta que o lateral soviético acabou inutilizado para o futebol.
No Grupo 2, os chilenos fizeram a festa ao ganharem da Suíça por 3 a 1 e da Itália por 2 a 0. Neste jogo valeu tudo, houve vários socos e pontapés dos dois lados e os italianos sofreram com a catimba sul-americana e também com a péssima arbitragem do britânico Ken Aston onde somente foram expulsos dois jogadores italianos. A Alemanha Ocidental que venceu o Chile por 2 a 0 ficou em primeiro e o Chile em segundo. A Itália estava fora.
No Grupo 3 na estreia o Brasil bateu o México por 2 a 0 com um gol antológico de Pelé em que driblou toda a defesa mexicana antes de tocar na saída de Carbajal. No segundo jogo, contra a Tchecoslováquia, Pelé sofreu contusão e não voltaria a atuar nesta Copa. Amarildo teve a dificílima missão de substituir o rei e foi bem sucedido. O Brasil empatou com a Tchecoslováquia em 0 a 0, derrotou a Espanha em jogo dramático e de virada, 2 a 1. Por muito pouco, a equipe de Aymoré Moreira não foi eliminada na primeira fase. A Tchecoslováquia mesmo perdendo para o México por 3 a 2 ficou com a outra vaga.
No Grupo 4 brilhou a Hungria que aplicou uma goleada de 6 a 1 na Bulgária. A Argentina, mesmo jogando perto de sua torcida caiu nesta fase com o empate em 0 a 0 contra a Hungria em uma grande atuação de Grosics, último remanescente do esquadrão húngaro de 1954. A outra vaga foi da Inglaterra, que apesar da derrota para a Hungria por 2 a 1, ganhou da Argentina por 3 a 1 e garantiu a vaga com empate de 0 a 0 contra a Bulgária.
Uma curiosidade que aconteceu, foi na semifinal entre Brasil e Chile: o jogador brasileiro Garrincha fez uma falta grave no chileno Eladio Rojas. O árbitro foi avisado do fato e certamente expulsou Garrincha de campo; então porquê Garrincha pôde participar da final contra a Tchecoslováquia? Provavelmente, jamais se saberá.
Pode-se dizer que o Brasil só decolou a partir das Quartas quando Mané chamou para si a responsabilidade e dizimou o English Team: 3 a 1. No dia seguinte, os jornais ingleses estampavam: "Mané Garrincha é um extra-terrestre".
Uma surpresa foi a vitória da irregular Tchecoslováquia por 1 a 0 contra a forte Hungria. Os chilenos iam ao delírio ao despacharem a URSS por 2 a 1 e chegarem às semifinais. A Iugoslávia venceu a Alemanha Ocidental por 1 a 0, num dos vários duelos com os tedescos válidos pelas Quartas de uma Copa do Mundo.
Nas semifinais o Brasil venceu o Chile dono da casa por 4 a 2 no Estádio Nacional lotado. Os chilenos com o lema "como nada temos queremos tudo" surpreenderam e ficaram com um honroso terceiro lugar ao derrotar a Iugoslávia. A Tchecoslováquia, que cresceu durante a competição, venceu a Iugoslávia por 3 a 1.
Brasil e Tchecoslováquia novamente se encontrariam na final. Masopust abriu o placar. O Brasil empatou com Amarildo. Zito virou e Vavá marcou o terceiro. Com o placar em 3 a 1 o Brasil se sagraria bicampeão mundial de futebol.
Três dias antes da Copa, a FIFA se reuniu em Santiago e decidiu as regras para a naturalização de jogadores. As medidas visavam a acabar com a troca de países por parte de jogadores. Exemplos clássicos incluiam Di Stéfano e Puskás, ídolos respectivamente da Argentina e da Hungria, que nessa Copa iriam jogar pela Espanha. Ainda havia o caso de Mazola, que jogou a Copa de 1958 pelo Brasil e em 1962 atuou pela Itália.
As regras determinavam que a partir da próxima copa (1966) um jogador só poderia jogar por uma seleção se nunca tivesse participado pela seleção de outro país em partidas oficiais.
Outra polêmica da Copa seria em relação ao doping. O assunto tinha sido levantado pelo Congresso Médico de Santiago. Di Stéfano teria dito então que não via nenhum problema em um jogador tomar pílulas estimulantes. A declaração provocou revolta no Chile, que pediu providências à FIFA. O problema, porém, era como combater tal ação. Apesar do exame de urina já existir, não havia uma lista oficial de substâncias proibidas. O único país na época que tinha uma legislação antidoping era a Itália. Portanto, é provável imaginar que muitos jogadores tenham usado diversas substâncias na Copa para aumentar seu desempenho.
Quatro cidades sediaram o torneio:
Cidade | Estádio |
Arica | Estádio Carlos Dittborn |
Rancagua | Estádio El Teniente |
Santiago | Nacional |
Viña del Mar | Estádio Sausalito |
Os jogos da Copa foram dirigidos pelos seguintes dezoito árbitros:
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Time | Pts | J | V | E | D | GF | GS | SG |
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União Soviética | 5 | 3 | 2 | 1 | 0 | 8 | 5 | 3 |
Iugoslávia | 4 | 3 | 2 | 0 | 1 | 8 | 3 | 5 |
Uruguai | 2 | 3 | 1 | 0 | 2 | 4 | 6 | -2 |
Colômbia | 1 | 3 | 0 | 1 | 2 | 5 | 11 | -6 |
30 de maio de 1962 15:00 | Uruguai | 2–1 | Colômbia | Arica, Estadio Carlos Dittborn Árbitro: Dorogi (Hungria) Público: 7908 |
Sacía 56' Cubilla 75' | Zuluaga 19' (pen) |
31 de maio de 1962 15:00 | União Soviética | 2–0 | Iugoslávia | Arica, Estadio Carlos Dittborn Árbitro: Dusch (Alemanha Ocidental) Público: 15000 |
Ivanov 51' Ponedelnik 83' |
2 de junho de 1962 15:00 | Iugoslávia | 3–1 | Uruguai | Arica, Estadio Carlos Dittborn Árbitro: Galba (Tchecoslováquia) Público: 8829 |
Skoblar 25' (pen) Galić 29' Jerković 49' | Cabrera 19' |
3 de junho de 1962 15:00 | União Soviética | 4–4 | Colômbia | Arica, Estadio Carlos Dittborn Árbitro: Etzel Filho (Brasil) Público: 8040 |
Ivanov 8', 11' Chislenko 10' Ponedelnik 56' | Aceros 21' Coll 68' Rada 72' Kilinger 86' |
6 de junho de 1962 15:00 | União Soviética | 2–1 | Uruguai | Arica, Estadio Carlos Dittborn Árbitro: Jonny (Italia) Público: 9973 |
Mamykin 38' Ivanov 89' | Sacía 54' |
7 de junho de 1962 15:00 | Iugoslávia | 5–0 | Colômbia | Arica, Estadio Carlos Dittborn Árbitro: Robles (Chile) Público: 7167 |
Galić 20', 61' Jerković 25', 87' Melić 82' |
Time | Pts | J | V | E | D | GF | GS | SG |
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Alemanha Ocidental | 5 | 3 | 2 | 1 | 0 | 4 | 1 | 3 |
Chile | 4 | 3 | 2 | 0 | 1 | 5 | 3 | 2 |
Itália | 3 | 3 | 1 | 1 | 1 | 3 | 2 | 1 |
Suíça | 0 | 3 | 0 | 0 | 3 | 2 | 8 | -6 |
30 de maio de 1962 15:00 | Chile | 3–1 | Suíça | Santiago, Estádio Nacional de Chile Árbitro: Aston (Inglaterra) Público: 65000 |
Sánchez 44', 51' Ramírez 55' | Wüthrich 6' |
31 de maio de 1962 15:00 | Alemanha Ocidental | 0–0 | Itália | Santiago, Estádio Nacional de Chile Árbitro: Davidson (Escócia) Público: 65440 |
2 de junho de 1962 15:00 | Chile | 2–0 | Itália | Santiago, Estádio Nacional de Chile Árbitro: Aston (Inglaterra) Público: 66057 |
Ramírez 73' Toro 87' |
3 de junho de 1962 15:00 | Alemanha Ocidental | 2–1 | Suíça | Santiago, Estádio Nacional de Chile Árbitro: Horn (Países Baixos) Público: 64922 |
Brülls 45' Seeler 59' | Schneiter 73' |
6 de junho de 1962 15:00 | Alemanha Ocidental | 2–0 | Chile | Santiago, Estádio Nacional de Chile Árbitro: Davidson (Escócia) Público: 67224 |
Szymaniak 21' (pen) Seeler 82' |
7 de junho de 1962 15:00 | Itália | 3–0 | Suíça | Santiago, Estádio Nacional de Chile Árbitro: Davidson (Escócia) Público: 59828 |
Mora 1' Bulgarelli 65', 67' |
Time | Pts | J | V | E | D | GF | GS | SG |
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Brasil | 5 | 3 | 2 | 1 | 0 | 4 | 1 | 3 |
Tchecoslováquia | 3 | 3 | 1 | 1 | 1 | 2 | 3 | -1 |
México | 2 | 3 | 1 | 0 | 2 | 3 | 4 | -1 |
Espanha | 2 | 3 | 1 | 0 | 2 | 2 | 3 | -1 |
30 de maio de 1962 15:00 | Brasil | 2–0 | México | Viña del Mar, Estádio Sausalito Árbitro: Deinst (Suíça) Público: 10484 |
Zagallo 56' Pelé 73' |
31 de maio de 1962 15:00 | Tchecoslováquia | 1–0 | Espanha | Viña del Mar, Estádio Sausalito Árbitro: Steiner (Áustria) Público: 12700 |
Štibrányi 80' |
2 de junho de 1962 15:00 | Brasil | 0–0 | Tchecoslováquia | Viña del Mar, Estádio Sausalito Árbitro: Schwinte (França) Público: 14903 |
3 de junho de 1962 15:00 | Espanha | 1–0 | México | Viña del Mar, Estádio Sausalito Árbitro: Tesanić (Iugoslávia) Público: 11875 |
Peiró 90' |
6 de junho de 1962 15:00 | Brasil | 2–1 | Espanha | Viña del Mar, Estádio Sausalito Árbitro: Marino (Uruguai) Público: 18715 |
Amarildo 72', 86' | Rodríguez 35' |
7 de junho de 1962 15:00 | México | 3–1 | Tchecoslováquia | Viña del Mar, Estádio Sausalito Árbitro: Dienst (Suíça) Público: 10648 |
Díaz 12' Del Aguila 29' Hernández 90' (pen) | Mašek 1' |
Time | Pts | J | V | E | D | GF | GS | SG |
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Hungria | 5 | 3 | 2 | 1 | 0 | 8 | 2 | 6 |
Inglaterra | 3 | 3 | 1 | 1 | 1 | 4 | 3 | 1 |
Argentina | 3 | 3 | 1 | 1 | 1 | 2 | 3 | -1 |
Bulgária | 1 | 3 | 0 | 1 | 2 | 1 | 7 | -6 |
30 de maio de 1962 15:00 | Argentina | 1–0 | Bulgária | Rancagua, Estadio El Teniente Árbitro: Gardeazábal (Espanha) Público: 7134 |
Facundo 4' |
31 de maio de 1962 15:00 | Hungria | 2–1 | Inglaterra | Rancagua, Estadio El Teniente Árbitro: Horn (Países Baixos) Público: 7938 |
Tichy 17' Albert 61' | Flowers 60' (pen) |
2 de junho de 1962 15:00 | Inglaterra | 3–1 | Argentina | Rancagua, Estadio El Teniente Árbitro: Reginato (Chile) Público: 9794 |
Flowers 17' (pen) Charlton 42' Greaves 67' | Sanfilippo 81' |
3 de junho de 1962 15:00 | Hungria | 6–1 | Bulgária | Rancagua, Estadio El Teniente Árbitro: Gardeazábal (Espanha) Público: 7442 |
Albert 1', 6', 53' Tichy 8', 70' Solymosi 12' | Sokolov 64' |
6 de junho de 1962 15:00 | Hungria | 0–0 | Argentina | Rancagua, Estadio El Teniente Árbitro: Yamasaki (Peru) Público: 7945 |
7 de junho de 1962 15:00 | Inglaterra | 0–0 | Bulgária | Rancagua, Estadio El Teniente Árbitro: Blavier (Bélgica) Público: 5700 |
Quartas de Finais | Semi Finais | Final | ||||||||
10 de Junho - Santiago | ||||||||||
Iugoslávia | 1 | |||||||||
13 de Junho – Viña del Mar | ||||||||||
Alemanha Ocidental | 0 | |||||||||
Iugoslávia | 1 | |||||||||
10 de Junho - Rancagua | ||||||||||
Tchecoslováquia | 3 | |||||||||
Tchecoslováquia | 1 | |||||||||
17 de Junho – Santiago | ||||||||||
Hungria | 0 | |||||||||
Tchecoslováquia | 1 | |||||||||
10 de Junho - Viña del Mar | ||||||||||
Brasil | 3 | |||||||||
Brasil | 3 | |||||||||
13 de Junho - Santiago | ||||||||||
Inglaterra | 1 | |||||||||
Brasil | 4 | Terceiro Lugar | ||||||||
10 de Junho – Arica | ||||||||||
Chile | 2 | |||||||||
Chile | 2 | Chile | 1 | |||||||
União Soviética | 1 | Iugoslávia | 0 | |||||||
16 de Junho - Santiago | ||||||||||
10 de junho de 1962 14:30 | Chile | 2–1 | União Soviética | Arica, Chile, Estadio Carlos Dittborn Árbitro: Horn (Países Baixos) Público: 17268 |
Sánchez 11' Rojas 29' | Chislenko 26' |
10 de junho de 1962 14:30 | Tchecoslováquia | 1–0 | Hungria | Rancagua, Estadio El Teniente Árbitro: Buergo Elcuaz (México) Público: 11690 |
Scherer 13' |
10 de junho de 1962 14:30 | Brasil | 3–1 | Inglaterra | Viña del Mar, Estádio Sausalito Árbitro: Schwinte (França) Público: 17736 |
Garrincha 31', 59' Vavá 53' | Hitchens 38' |
10 de junho de, 1962 14:30 | Iugoslávia | 1–0 | Alemanha Ocidental | Santiago, Estádio Nacional de Chile Árbitro: Yamasaki (Peru) Público: 63324 |
Radaković 85' |
13 de junho de 1962 14:30 | Tchecoslováquia | 3–1 | Iugoslávia | Viña del Mar, Estádio Sausalito Árbitro: Dienst (Suíça) Público: 5890 |
Kadraba 48' Scherer 80', 84' (pen) | Jerković 69' |
13 de junho de 1962 14:30 | Brasil | 4–2 | Chile | Santiago, Estádio Nacional de Chile Árbitro: Yamasaki (Peru) Público: 76500 |
Garrincha 9', 32' Vavá 47', 78' | Toro 42' Sánchez 61'(pen) |
16 de junho de 1962 14:30 | Chile | 1–0 | Iugoslávia | Santiago, Estádio Nacional de Chile Árbitro: Gardeazabal (Espanha) Público: 67000 |
Rojas 90' |
17 de junho de 1962 14:30 | Brasil | 3–1 | Tchecoslováquia | Santiago, Estádio Nacional de Chile Árbitro: Latychev (União Soviética) Público: 68679 |
Amarildo 17' Zito 69' Vavá 78' | Masopust 15' |
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Campeão da Copa do Mundo FIFA de 1962 |
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Brasil Segundo Título |
"hoy Chile tercero, mañana Brasil en primero" contando com a vitória do Brasil honrando o continente contra a Tchecoslováquia.