Copa do Mundo de 1958
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A Copa do Mundo de 1958 foi a sexta Copa do Mundo disputada, e contou com a participação de 16 países. 51 países participaram das eliminatórias. Um torneio marcante em muitos aspectos, a Copa da Suécia viu entre outras coisas a estréia de Pelé, treze gols marcados pelo artilheiro francês Just Fontaine, e a primeira conquista do Brasil, o que representa a primeira e única vez que um time sul-americano levantou a taça em solo europeu. Os grandes favoritos ao título eram ingleses, soviéticos, franceses e alemães. O Brasil, depois do vice em 1950 e da fraca campanha em 1954 era visto com desconfianças. A Hungria, de protagonista em 54 chegava como mera coadjuvante em 58, sendo que sem os seus principais craques, a equipe pouco pode fazer na copa.
Esta Copa do Mundo viu a inscrição e classificação da União Soviética pela primeira vez, e a classificação de todas as nações constituintes do Reino Unido: Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, com os norte-irlandeses ainda conseguindo a façanha de eliminar a Itália, bicampeã em 1934 e 1938, pela primeira (e única) vez na história da competição.
Além das Eliminatórias européias, o País de Gales, que terminou em segundo atrás da Tchecoslováquia, jogou uma repescagem contra Israel depois que os israelenses venceram seu grupo sem precisar jogar devido às desistências de Turquia, Indonésia e Sudão. A FIFA determinou que nenhuma equipe se classificaria para a Copa sem jogar pelo menos uma partida pois muitos times se classificaram em Copas anteriores só por causa da desistência de outros. Gales venceu a repescagem e se classificou.
Na América do Sul, a surpresa foi a eliminação do Uruguai, bicampeão em 1930 e 1950 e semifinalista em 1954, que foi eliminado pelo Paraguai, após sofrer uma goleada em Assunção por 5-0, com três gols de Amarilla.
Em 8 de fevereiro, Lennart Hyland e Sven Jerring apresentaram os resultados do sorteio onde as equipes classificadas foram divididas em quatro grupos.
O formato da competição mudou comparado ao da Copa anterior: 16 times ainda competiam em quatro grupos de quatro equipes, mas desta vez todos enfrentavam todos pelo menos uma vez, sem tempo extra em caso de empate. No lugar disso, se o segundo e terceiro colocados empatassem em número de pontos, haveria um jogo desempate do qual o vencedor seguiria adiante. Se o desempate ficasse empatado, então a regra de goal average dos jogos do grupo seria utilizada para determinar o classificado. Se ainda assim persistisse a igualdade, haveria sorteio. Se os dois primeiros colocados da chave terminassem empatados, goal average seria utilizado para definir o primeiro e o segundo. Este regulamento não havia sido concluído até o início da competição e continuou sendo debatido no meio do certame.
Os especialistas da época arriscavam não dar palpites em relação ao favorito.
Tomando por base o torneio anterior disputado na Suíça em 1954, a campeã Alemanha Ocidental era favorita, mas perdera 7 jogos amistosos em 10 disputados. Embora tivese renovado a equipe com os novatos Uwe Seeler e Karl-Heinz Schnellinger, a equipe base era praticamente a mesma que havia derrotado a Hungria na final de Berna, contando com seu capitão Fritz Walter, na época com 38 anos, e em fim de carreira.
A Hungria vinha forte desde que fora derrotada na final de 1954, mas a Revolução Húngara, ocorrida em 1956, onde os tanques soviéticos dominaram Budapeste, fizeram com que seus principais jogadores (Ferenc Puskas, Sándor Kocsis e Zoltán Czibor) fugissem do país, e se refugiassem em clubes da Espanha. Com isso, a Hungria iria para a Suécia com uma equipe que perdera seu brilho, e contava com uma mistura de remanescentes de 1954, como Gyula Grosics, László Budai e József Bozsik e novatos não-testados em competições internacionais, como Máté Fenyvesi, Károly Sándor, Ferenc Szojka e Lajos Tichy.
A União Soviética era uma das grandes favoritas, visto que, em 1956 ganhara a medalha de ouro no Torneio de Futebol, nos Jogos Olímpicos de Melbourne, e contara com toda a base que ganhara àquele torneio.
Por sediar o torneio, a Suécia era grande favorita, e contava com atletas experientes, que jogavam na Série A italiana, como Nils Liedholm, Agne Simonsson, Gunnar Gren e Kurt Hamrin.
A Inglaterra tinha um bom time, mas veio enfraquecido, pois, seis meses antes do torneio, perdera Duncan Edwards, Tommy Taylor, e Roger Byrne, num desastre de avião em Munique. Os jogadores eram do Manhcester United, equipe tricampeã inglesa, e que era a base da seleção nacional. Com isso, tiveram que refazer os planos para o Mundial, convocando jogadores que jogaram em 1950, como o veterano Tom Finney.
Dos latinos, o Brasil era o grande favorito, e tinha uma mescla de jogadores experientes e novatos na dose certa, mas havia ressalvas quanto ao controle emocional dos jogadores, quando expostos à pressão.
Depois do sucesso de transmitir a Copa anterior de 1954, esse torneio também foi televisionado. O lançamento da segunda versão do satélite Sputnik pelos soviéticos, em janeiro de 1958, possibilitou a transmissão televisiva do torneio para os países europeus. No total, 11 países europeus aderiram ao consórcio liderado pela Sveriges Radio, estatal de Rádio e TV, que detinha os direitos de transmissão.
Para os países não-europeus, ficava a opção de adquirir os kinescópios dos jogos, filmados em 16 mm (ainda não havia surgido o video-tape, e os kinescópios eram o melhor meio de gravar conteúdo filmado na época). O consórcio providenciava aos interessados os kinescópios de cada partida a preço de custo, acrescido de apenas 1% de margem de lucro, para custear o trabalho das equipes de filmagem para registro dos jogos. No Brasil, a extinta TV Tupi adquiriu os kinescópios, que, anos mais tarde, puderam ser transformados em video-tape.
Para a cobertura do Mundial, 2000 jornalistas se credenciaram para cobrir o evento. Dos credenciados, 200 eram jornalistas alemães.
No Grupo 1 a Alemanha Ocidental ficou em primeiro lugar. A Irlanda do Norte surpreendeu o mundo ao ficar com a segunda vaga após derrotar a Tchecoslováquia no jogo desempate. A Tchecoslováquia aplicou na Argentina uma super goleada por 6 a 1 e os jogadores foram recebidos em Buenos Aires com uma chuva de pedras e moedas.
No Grupo 2 o destaque foi a França. Com craques como Fontaine e Kopa o time goleou o Paraguai por 7 a 3 e venceu a Escócia por 2 a 1. Com um saldo tão bom a derrota para a Iugoslávia na segunda rodada não fez diferença. Os iugoslavos ficaram com a segunda vaga.
No Grupo 3 a Suécia, dona da casa, passeou. Gales ficou em segundo. Assim esta foi a única copa até hoje em que as quatro seleções britânicas participaram juntas (Escócia, Irlanda do Norte, País de Gales e Inglaterra), só a Inglaterra e a Escócia não se classificaram para as Quartas.
No Grupo 4 Brasil, Inglaterra, Áustria e URSS decidiriam 2 vagas. O Brasil estreou bem com 3 a 0 na Áustria. Após o empate em 0 a 0 contra o English Team, os jogadores se reuniram com o treinador, Vicente Feola, e pediram a entrada de Mané Garrincha e Pelé no time. O pedido deu resultado: Brasil 2-0 URSS, com grande atuação de Garrincha contra seu marcador. A URSS ficou com a outra vaga ao vencer a Inglaterra por 1 a 0 no jogo desempate.
Nas Quartas o Brasil enfrentou a forte defesa do País de Gales. Nesta partida Pelé brilhou. Ele aplicou um drible curtíssimo em seu marcador ("chapéu") e girou de primeira. A França encarou a Irlanda do Norte em partida de grande atuação de Just Fontaine, que marcou dois dos quatro gols da vitória dos Bleus. Helmut Rahn marcou o único gol da partida entre alemães e iugoslavos, colocando os germânicos nas semis. Os donos da casa bateram os soviéticos por 2 tentos a 0.
Nas semifinais a Suécia continuou sua escalada ao derrotar a Alemanha Ocidental por 3 a 1 num jogo conturbado, onde os megafones do estádio engrossavam o coro da torcida. Provocações aprendidas pelos suecos no futebol italiano fizeram com que o alemão Erich Juskowiak fizesse uma falta violenta e fosse expulso. O capitão alemão Fritz Walter sofreu uma contusão que encerraria sua carreira após uma falta, e como substituições só puderam ser feitas após a Copa de 1970, o time alemão ficou com dois jogadores a menos.
Na outra partida, um grande duelo. A melhor defesa (Brasil) contra o melhor ataque (França). O Brasil faz uma exibição brilhante, com Pelé, Garrincha e Didi em um grande dia. Ainda que os franceses tivessem saído na frente, grandes atuações do time brasileiro se refletiram no resultado: 5 a 2 Brasil. A França arrasa a Alemanha pelo terceiro lugar em um 6 a 3 histórico com quatro gols de Just Fontaine. Fontaine terminou a Copa com 13 gols e é até hoje o artilheiro com maior número de gols dentro de uma única Copa do Mundo.
A final seria disputada no Estádio Råsunda entre Brasil e Suécia em frente a um público de 50.000. O Brasil perde o sorteio e joga de azul, ambos os times tinham o uniforme nº 1 em amarelo. "Nós vamos vencer, vamos jogar com a cor do manto de Nossa Senhora Aparecida" disse o dirigente da delegação brasileira Paulo Machado de Carvalho. Nem o gol sueco que inaugurou o placar abalou a equipe. Didi, o príncipe etíope, certamente uma das peças mais importantes do time brasileiro, pegou a bola e foi calmamente andando com ela debaixo dos braços, lembrando a todos que o Botafogo tinha dado uma goleada na Suécia e não ia ser a seleção brasileira que ia perder deles. Resultado: uma partida excepcional que, mesmo com a derrota por 5 a 2 em casa, foi aplaudida de pé pela torcida sueca, ao saudar como campeões do mundo Pelé, Vavá, Zito, Mazzolla, Garrincha, Didi, Gilmar, Zagallo, entre outros. Assim o Brasil sagrava-se pela primeira vez campeão mundial de futebol.
Cidade | Estádio | Capacidade | Construção |
Borås | Ryavallen | 15 000 | 1941 |
Eskilstuna | Tunavallen* | 8 000 | 1958 |
Gotemburgo | Ullevi* | 43 200 | 1958 |
Halmstad | Örjans Vall | 15 000 | 1922 |
Helsingborg | Olympia | 16 000+ | 1898 |
Malmö | Malmö Stadion* | 26 500 | 1958 |
Norrköping | Idrottsparken** | 20 000 | 1904 |
Örebro | Eyravallen | 13 000 | 1923 |
Sandviken | Jernvallen | 20 000 | 1938 |
Solna | Estádio Råsunda** | 50 000+ | 1937 |
Uddevalla | Rimnersvallen | 12 000 | 1921 |
Västerås | Arosvallen | 10 000+ | 1932 |
Note que algumas partidas trouxeram mais público do que a capacidade alegada dos estádios.
Time | Pts | J | V | E | D | GF | GS | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Alemanha Ocidental | 4 | 3 | 1 | 2 | 0 | 7 | 5 | 2 |
Irlanda do Norte | 3 | 3 | 1 | 1 | 1 | 4 | 5 | -1 |
Tchecoslováquia | 3 | 3 | 1 | 1 | 1 | 8 | 4 | 4 |
Argentina | 2 | 3 | 1 | 0 | 2 | 5 | 10 | -5 |
8 de junho de 1958 19:00 | Alemanha Ocidental | 3–1 | Argentina | Malmö, Malmö Stadion Árbitro: Leafe (Inglaterra) Público: 32000 |
Rahn 32', 79' Seeler 40' | Corbatta 2' |
8 de junho de 1958 19:00 | Irlanda do Norte | 1–0 | Tchecoslováquia | Halmstad, Örjans Vall Árbitro: Seipelt (Áustria) Público: 26000 |
Cush 16' |
11 de junho de 1958 19:00 | Argentina | 3–1 | Irlanda do Norte | Halmstad, Örjans Vall Árbitro: Ahlner (Suécia) Público: 14000 |
Corbatta 38' (pen) Menendez 55' Avio 59' | McParland 3' |
11 de junho de 1958 19:00 | Alemanha Ocidental | 2–2 | Tchecoslováquia | Helsingborg, Olympiastadion Árbitro: Ellis (Inglaterra) Público: 25000 |
Schafer 59' Rahn 70' | Dvořák 24' (pen) Zikán 43' |
15 de junho de 1958 19:00 | Alemanha Ocidental | 2–2 | Irlanda do Norte | Malmö, Malmö Stadion Árbitro: Campos (Portugal) Público: 35000 |
Rahn 20' Seeler 79' | McParland 17', 58' |
15 de junho de 1958 19:00 | Tchecoslováquia | 6–1 | Argentina | Helsingborg, Olympiastadion Árbitro: Ellis (Inglaterra) Público: 20000 |
Dvořák 8' Zikán 17', 40' Feureisl 69' Hovorka 82', 89' | Corbatta 65' (pen) |
Jogo de Desempate:
17 de junho de 1958 19:00 | Irlanda do Norte | 2–1 AET | Tchecoslováquia | Malmö, Malmö Stadion Árbitro: Guigue (França) Público: 26000 |
McParland 44', 91' | Zikán 19' |
Time | Pts | J | V | E | D | GF | GS | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
França | 4 | 3 | 2 | 0 | 1 | 11 | 7 | 4 |
Iugoslávia | 4 | 3 | 1 | 2 | 0 | 7 | 6 | 1 |
Paraguai | 3 | 3 | 1 | 1 | 1 | 9 | 12 | -3 |
Escócia | 1 | 3 | 0 | 1 | 2 | 4 | 6 | -2 |
8 de junho de 1958 19:00 | França | 7–3 | Paraguai | Norrköping, Idrottsparken Árbitro: Gardeazabal (Espanha) Público: 16500 |
Fontaine 25', 30', 66' Piantoni 31' Wisniewski 62' Kopa 70' Vincent 84' | Amarilla 21', 42' (pen) Romero 50' |
8 de junho de 1958 19:00 | Iugoslávia | 1–1 | Escócia | Västerås, Arosvallen Árbitro: Wyssling (Suíça) Público: 9500 |
Petaković 13' | Murray 48' |
11 de junho de 1958 19:00 | Iugoslávia | 3–2 | França | Västerås, Arosvallen Árbitro: Griffiths (País de Gales) Público: 12000 |
Petaković 16' Veselinović 65', 87' | Fontaine 5', 85' |
11 de junho de 1958 19:00 | Paraguai | 3–2 | Escócia | Norrköping, Idrottsparken Árbitro: Orlandini (Italia) Público: 12000 |
Aguero 4' Ré 44' Parodi 74' | Mudie 23' (pen) Collins 76' |
15 de junho de 1958 19:00 | França | 2–1 | Escócia | Örebro, Eyravallen Árbitro: Brozzi (Argentina) Público: 13500 |
Kopa 22' Fontaine 45' | Baird 66' |
15 de junho de 1958 19:00 | Paraguai | 3–3 | Iugoslávia | Eskilstuna, Tunavallen Árbitro: Macko (Tchecoslováquia) Público: 12000 |
Parodi 21' Aguero 49' Romero 90' | Ognjanovic 12' Veselinović 29' Rajkov 74' |
Time | Pts | J | V | E | D | GF | GS | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Suécia | 5 | 3 | 2 | 1 | 0 | 5 | 1 | 4 |
País de Gales | 3 | 3 | 0 | 3 | 0 | 3 | 3 | 0 |
Hungria | 3 | 3 | 1 | 1 | 1 | 6 | 3 | 3 |
México | 1 | 3 | 0 | 1 | 2 | 1 | 8 | -7 |
8 de junho de 1958 14:00 | Suécia | 3–0 | México | Estocolmo, Estádio Råsunda Árbitro: Latychev (União Soviética) Público: 45000 |
Simonsson 17', 64' Liedholm 58' (pen) |
8 de junho de 1958 19:00 | Hungria | 1–1 | País de Gales | Sandviken, Järnvallen Árbitro: Codesal (Uruguai) Público: 20000 |
Bozsik 4' | J. Charles 26' |
11 de junho de 1958 19:00 | México | 1–1 | País de Gales | Estocolmo, Estádio Råsunda Árbitro: Lemesic (Iugoslávia) Público: 25000 |
Belmonte 69' | I. Allchurch 32' |
12 de junho de 1958 19:00 | Suécia | 2–1 | Hungria | Estocolmo, Estádio Råsunda Árbitro: Mowat (Escócia) Público: 40000 |
Hamrin 34', 55' | Tichy 78' |
15 de junho de 1958 14:00 | Suécia | 0–0 | País de Gales | Estocolmo, Estádio Råsunda Árbitro: Van Nuffel (Bélgica) Público: 35000 |
15 de junho de 1958 19:00 | Hungria | 4–0 | México | Sandviken, Järnvallen Árbitro: Eriksson (Finlândia) Público: 13300 |
Tichy 19', 46' Sándor 54' Bencsis 69' |
Jogo de Desempate:
17 de junho de 1958 19:00 | País de Gales | 2–1 | Hungria | Stockholm, Estádio Råsunda Árbitro: Latychev (União Soviética) Público: 20000 |
I. Allchurch 55' Medwin 76' | Tichy 33' |
Time | Pts | J | V | E | D | GF | GS | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Brasil | 5 | 3 | 2 | 1 | 0 | 5 | 0 | 5 |
União Soviética | 3 | 3 | 1 | 1 | 1 | 4 | 4 | 0 |
Inglaterra | 3 | 3 | 0 | 3 | 0 | 4 | 4 | 0 |
Áustria | 1 | 3 | 0 | 1 | 2 | 2 | 7 | -5 |
8 de junho de 1958 19:00 | Brasil | 3–0 | Áustria | Rimnersvallen, Uddevalla Árbitro: Guigue (França) Público: 25000 |
Mazzola 37', 80' N. Santos 48' |
8 de junho de 1958 19:00 | União Soviética | 2–2 | Inglaterra | Gothenburg, Estádio Ullevi Árbitro: Zsolt (Hungria) Público: 45000 |
Simonyan 13' A. Ivanov 56' | Kevan 65' Finney 84' (pen) |
11 de junho de 1958 19:00 | Brasil | 0–0 | Inglaterra | Gothenburg, Estádio Ullevi Árbitro: Dusch (Alemanha Ocidental) Público: 30000 |
11 de junho de 1958 19:00 | União Soviética | 2–0 | Áustria | Borås, Ryavallen Árbitro: Jorgensen (Dinamarca) Público: 22000 |
Ilyin 15' V. Ivanov 65' |
15 de junho de 1958 19:00 | Inglaterra | 2–2 | Áustria | Borås, Ryavallen Árbitro: Bronkhorst (Países Baixos) Público: 16800 |
Haynes 56' Kevan 74' | Koller 15' Körner 71' |
15 de junho de 1958 19:00 | Brasil | 2–0 | União Soviética | Gothenburg, Estádio Ullevi Árbitro: Guigue (França) Público: 50000 |
Vavá 3' 77' |
Jogo de Desempate:
17 de junho, 1958 19:00 | União Soviética | 1–0 | Inglaterra | Gothenburg, Estádio Ullevi Árbitro: Dusch (Alemanha Ocidental) Público: 23180 |
Ilyin 68' |
Quartas de Finais | Semi Finais | Final | ||||||||
19 de Junho - Norrköping | ||||||||||
França | 4 | |||||||||
24 de Junho – Estocolmo | ||||||||||
Irlanda do Norte | 0 | |||||||||
França | 2 | |||||||||
19 de Junho - Gothenburg | ||||||||||
Brasil | 5 | |||||||||
Brasil | 1 | |||||||||
29 de Junho – Stockholm | ||||||||||
País de Gales | 0 | |||||||||
Brasil | 5 | |||||||||
19 de Junho - Estocolmo | ||||||||||
Suécia | 2 | |||||||||
Suécia | 2 | |||||||||
24 de Junho - Gothenburg | ||||||||||
União Soviética | 0 | |||||||||
Suécia | 3 | Terceiro Lugar | ||||||||
19 de Junho – Malmö | ||||||||||
Alemanha Ocidental | 1 | |||||||||
Alemanha Ocidental | 1 | França | 6 | |||||||
Iugoslávia | 0 | Alemanha Ocidental | 3 | |||||||
28 de Junho - Gothenburg | ||||||||||
19 de junho de 1958 19:00 | França | 4–0 | Irlanda do Norte | Norrköping, Idrottsparken Árbitro: Gardeazabal (Espanha) Público: 12000 |
Wisniewski 22' Fontaine 55', 63' Piantoni 68' |
19 de junho de 1958 19:00 | Suécia | 2–0 | União Soviética | Estocolmo, Estádio Råsunda Árbitro: Leafe (Inglaterra) Público: 45000 |
Hamrin 49' Simonsson 88' |
19 de junho de 1958 19:00 | Brasil | 1–0 | País de Gales | Gothenburg, Estádio Ullevi Árbitro: Seipelt (Áustria) Público: 25000 |
Pelé 66' |
19 de junho de 1958 19:00 | Alemanha Ocidental | 1–0 | Iugoslávia | Malmö, Malmö Stadion Árbitro: Wyssling (Suíça) Público: 20000 |
Rahn 12' |
24 de junho de 1958 19:00 | Brasil | 5–2 | França | Estocolmo, Estádio Råsunda Público: Griffiths (Wales) Árbitro: 27000 |
Vavá 2' Didi 39' Pelé 52', 64', 75' | Fontaine 9' Piantoni 83' |
24 de junho de 1958 19:00 | Suécia | 3–1 | Alemanha Ocidental | Gothenburg, Estádio Ullevi Árbitro: Zsolt (Hungria) Público: 50000 |
Skoglund 32' Gren 81' Hamrin 88' | Schäfer 24' |
28 de junho de 1958 17:00 | França | 6–3 | Alemanha Ocidental | Gothenburg, Estádio Ullevi Árbitro: Brozzi (Argentina) Público: 25000 |
Fontaine 16', 36', 78', 89' Kopa 27' (pen) Douis 50' | Ciesclarczyk 18' Rahn 52' Schäfer 84' |
29 de junho de 1958 15:00 | Brasil | 5–2 | Suécia | Estocolmo, Estádio Råsunda Árbitro: Guigue (França) Público: 51800 |
Vavá 9', 32' Pelé 55', 90' Zagallo 68' | Liedholm 3' Simonsson 80' |
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